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quinta-feira, 11 de junho de 2015

1-2 = AS DEZ VIRGENS / O SERVO VIGILANTE
INDICE
BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS  RODOLFO CALLIGARIS
VIGILÂNCIA
EFÉSIOS [6]
ESTEJAMOS ATENTOS
PROVÉRBIOS [1]
MARCOS [14]
A RECOMPENSA MERECIDA
MATEUS 25
A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS  CLOVIS TAVARES
PARÁBOLA DAS VIRGENS LOUCAS E DAS VIRGENS PRUDENTES  ANTONIO L SAYÃO
MATEUS, 25º, 1 AO 13.
AS DEZ VIRGENS E O SERVO VIGILANTE - GUSTAVO MARCELO R. DARÉ
PLANO DE IDÉIAS Nº 01

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL
O Evangelho Segundo o Espiritismo(Allan Kardec)
O Livro dos Espíritos(Allan Kardec)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ORAÇÃO - 2296 - Orai e vigiai, para que não entreis em tentação. MAT 26:41 - MAR 13:33 e 37 e 14:38 - LUC 21:36, 22:40 e 46 - ROM 7:19 - EFE 6:18 - LEP 660 - ATA Prefácio I - BPZ 50 e 59 - CES 26 - CLB 12 - CME 36 - CNE 12 - CSL 53 e 217 - CVD 60 - EDP 24 - EFQ 32 - ELPPG 62 - EMN 11 - EMT 37 - ETR 39 - EVD 55 - FDI 33 - FVV 110 - IDL 27 - IES 76 - JVN 22 - LDA 1/12 - LMR 1 - LPE 56 - MDS 28 e 66 - MMC 11 - MMD 28 e 36 - MSG 40 - NDM 3 e 5 - NRF 25 - OFR 26 - PMG 37 - PNS 74 - POB 15 e 16 - PVE 3 - QJDPG 150 - QTE 10 - RES 61 - RLZ 68 - SLS 8 - SOL 7 e 61 - TRI 12 - VEP 14 - VGL Prefácio - VVA 17 - VZG 16, 22 e 39 - vtb 372, 1495t, 2234, 2250k, 2566, 2667m, 3040t, 3148m,
PARÁBOLA - 2458 - Das virgens prudentes e loucas. MAT 25:1 a 13 - EVG 1/10 - LPA 14 - PJS 17 - PLE 11
PRATICAR - 2659k - Sua mão escreverá belas páginas, atendendo a inspiração superior, no entanto, se você não estampar a beleza delas em seu espírito, não passará de estafeta sem inteligência. Lerá maravilhosos livros com emoção e lágrimas; todavia, se não aplicar o que você leu, será tão-somente um péssimo registrador. Falará você na bondade a todo instante, mas, se não for bom, isso será inútil para a sua felicidade. Cultivará convicções sinceras, em matéria de fé; entretanto, se essas convicções não servirem à sua renovação para o bem, sua mente estará resumida a um cabide de máximas religiosas. Você chamará a Jesus Mestre e Senhor; se não quiser, porém, aprender a servir com Ele, suas palavras soarão sem qualquer sentido. ANDRÉ LUIZ em ACT 40 - RTR Prefácio - vtb 013, 735f, 998, 1564m, 1727m, 2342d, 2405m, 2411, 2928h, 2967m e 2983
SENHOR - 2983 - Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?
LUC 6:46 e 13:25 - MAT 25:11 - ACT 40 - CRF 25 - CVV 34 e 47 - IPS 2
VIGILÂNCIA - 3362 - Por que estais dormindo? Levantai-vos e orai, para que não entreis em tentação. LUC 22:46 - BNV 27 - CVV 87 - EPV 8 - QJDPG 150 - RSP 17 - SLS 50 - vtb2524, 2668, 3084m,
VIGILÂNCIA - 3364 - Vigiai, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. MAT 24:42 e 44 e 25:13 - LUC 21:36 - EGTPG 173 a 176 - ETD 22 - OBD1P 7 - PJS 26 - PLE 11 - VLZ 132 - vtb 3339m
VISÃO - 3389 - Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo. MAR 13:33 - MAT 24:42 e 25:13 - LUC 12:40 - ROM 13:11 - PTS 5:6 - CLB 31 - CNE 18 - ILI 8 - JVN 79 - LEK 19 - MDS 108 - OBD1P 7 - PLE 17 - VLZ 87 - vtb 896m, 2062m,2478, 2595m

 PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS  RODOLFO CALLIGARIS
O reino dos céus é comparado a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do noivo.
Cinco dentre elas eram néscias, e cinco, prudentes.
As néscias, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo; mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, juntamente com as lâmpadas.
Tardando a chegar o noivo, toscanejaram todas e adormeceram. À meia-noite ouviu-se um grito: Eis o noivo! Saiam todas ao seu encontro.
Então elas se levantaram a fim de preparar as suas lâmpadas.
E disseram as néscias às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão-se apagando.
As prudentes, porém, responderam: Talvez não haja o bastante para nós e para vós. Ide, pois, aos que o vendem, e comprai o que haveis mister.
E enquanto elas foram comprá-lo, veio o noivo; e as que estavam apercebidas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.
Depois vieram as outras virgens e disseram: Senhor, Senhor, abre-nos a porta. Mas ele respondeu: Em verdade vos digo que não vos conheço.
Portanto, vigiai, porque não sabeis nem o dia, nem a hora. (Mat. 25:1-13)
************************
As dez virgens, nesta parábola, simbolizam aquelas criaturas que procuram resguardar-se das corrupções do mundo.
Mas, há virgens e virgens.
As cinco néscias representam os que se preocupam apenas em fugir ao pecado.
Passam a vida impondo-se severa disciplina, evitando tudo aquilo que os possa macular, certos de que isto seja o bastante para assegurar-lhes um lugarzinho no reino de Deus.
Esquecem-se, todavia, de que a pureza sem o complemento da bondade é qual uma candeia mal provida, que, no meio da noite, não dá mais luz, deixando seus portadores mergulhados na mais densa escuridão.
Já as virgens prudentes retratam os que, além dos cuidados que tomam para se manterem incorruptíveis, tratam também de prover-se do azeite, isto é, das virtudes ativas, que se manifestam em boas obras em favor do próximo.
E, com a posse do precioso combustível (BONDADE), que se converte em luz, garantem a iluminação de seus passos no caminho que os há-de conduzir à realização espiritual, à união com o Cristo.
A chegada do noivo, como fàcilmente se deduz, é a era de paz, alegria e felicidade que a Terra desfrutará num futuro próximo, quando, após sofrer grandes transformações, será devidamente expurgada para tornar-se a morada de espíritos de boa vontade, que aqui implantarão uma nova civilização, verdadeiramente cristã, baseada no Amor e na Fraternidade Universal.
A recusa das virgens prudentes em darem do seu azeite às virgens néscias, significa claramente que as virtudes são intransferíveis, devendo cada qual cultivá-las com seus recursos pessoais.
É preciso, portanto, vigiar, ou seja, trabalhar com afinco e sem esmorecimento pelo próprio aperfeiçoamento, para que mereçamos participar dessa nova fase evolutiva do orbe terráqueo.
Se descurarmos desse dever, deixando para a última hora as diligências desta ordem, ou imaginando, idiotamente, que outrem, os profissionais da religião, possam suprir nossas deficiências espirituais, sem qualquer esforço de nossa parte, sucederá que, no momento critico, ver-nos-emos desprovidos do azeite de que fala a parábola, e, enquantoformos procurar com os mercadores, o ciclo se fechará, surpreendendo-nos de fora, o que equivale a dizer, relegados a planos inferiores, onde haverá choro e ranger de dentes.
Então, será inútil clamar: Senhor, Senhor, abre-nos a porta, porque o Cristo nos responderá: Não vos conheço.
Nem poderia ser de outra forma, porquanto data de dois mil anos esta advertência evangélica:
“Nem todos os que dizem: Senhor! Senhor! entrarão no reino dos céus; apenas entrará aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.”
Livro Parábolas Evangélicas



VIGILÂNCIA
O sentido evangélico do termo vigiar não é somente
manter-se acordado,
observar,
permanecer atento;
é também ...
discenir,
comparar,
induzir,
deduzir,
sopesar,
ajuizar,
perceber além das aparências,
preferir o verdadeiro,
escolher o melhor.
Os agentes da perversão também vigiam, e vigiam com extrema atenção as oportunidades de ampliar o mal de que se fazem palinuros.
O conceito mundano de vigilância é tão elástico e extensivo, que abrange desde atividades policiais, lícitas e ilícitas, até os mais sofisticados processos de espionagem política e militar, atentatórios, na maioria das vezes, aos mais comezinhos direitos do espírito humano.
A vigilância que Jesus nos aconselhou nada tem com o egoísmo, com a cupidez, com os interesses inferiores e com as paixões terrestres; filia-se ao amor humilde e puro de que nasce, ao senso de lealdade ao Bem, ao propósito superior de manter fidelidade à Justiça e à Verdade.
Essa vigilância pede, portanto, elevado discernimento, para não descer ao nível ...
da mera desconfiança
ou da presunção de superioridade,
de infalibilidade
ou às tentações da intolerância.
Nunca será demais repetir que a simplicidade substancial é característica do Evangelho do Cristo, mas é também indispensável ter em conta que simplicidade não se confunde com simploriedade, com superficialidade de julgamento ou com precipitação viciosa.
Seria demasiado fácil identificar o mal nos seus aspectos mais retumbantes e expressivos, mas nem sempre é tão simples vê-lo nos seus nascedouros, nas suas motivações e nos seus entrelaçamentos organizacionais, muito comumente mascarados de inocuidade.
Necessário se compreenda que a indústria da guerra se assenta em numerosas atividades aparentemente justas e lies, mas fundamente desviadas das suas finalidades honestas.
O mal possui, na Terra, uma organização extremamente complexa, que a vigilância dos discípulos de Jesus não deve ignorar.
Em nossas atividades espiritistas, pode dar-se que ingenuidades de conduta, sem a face agressiva da má intenção, gerem conseqüências funestas, se não houver cuidado para tudo analisar-se com isenção e com espírito de zelo.
Recordemos que Pedro foi severamente admoestado pelo Mestre, por ter expendido conceitos impensados, sem que no seu coração houvesse a determinação de errar.
O Divino Senhor vigiou sempre, enquanto seus discípulos o negavam, sem jamais precipitar-se ou perturbar-se, mas sem afastar-se em coisa alguma do seu roteiro invariável de conduta.
Na Casa de Ismael, os administradores da obra divina são convocados a esse tipo superior de vigilância, porque agem num mundo já cultural e tecnicamente amadurecido, entre lobos espertos, e devem dispor de suficiente descortino para preservar conscientemente os bens imortais que a Bondade de Deus confiou aos seus cuidados.
Preparados para isso, ao longo de tanto tempo, e senhores de respeitáveis cabedais de experiência, deveis ao Soberano Dispensador bem mais do que uma atitude sem maior profundidade.
Nossas palavras não são de admoestação, mas de estímulo e de encorajamento, a fim de que, no exercício de vossas responsabilidades, não tenhais dúvidas nem receios, agindo com o descortino, a coragem e a firmeza que se fazem precisos.
ÁUREO (Espírito) - CORREIO ENTRE DOIS MUNDOS - Hernani T Sant´Anna - Diversos Espíritos - página 189]

EFÉSIOS [6]

11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes permanecer firmes contra as ciladas do Diabo;
12 pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes.
13 Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, permanecer firmes.
14 Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça,
15 e calçando os pés com a preparação do evangelho da paz,
16 tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno.
17 Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;
18 com toda a oração e súplica orando em todo tempo no Espírito e, para o mesmo fim, vigiando com toda a perseverança e súplica, por todos os santos,

ESTEJAMOS ATENTOS

"Meu filho, se pecadores quiserem te seduzir, não consintas! não os acompanhes em seu caminho, afasta os teus passos dos seus trilhos." (Provérbios, 1: 10 e 15)
Se temos já o objetivo do bem, e acima de tudo sabemos da necessidade de nos tornarmos melhores, não podemos prescindir de selecionar alimentos mentais e companhias ajustadas aos mesmos princípios que esposamos.
Não que estejamos cultivando o preconceito ou a discriminação, não é isso.
* Em momento algum podemos deixar de catalogar os necessitados da alma como irmãos, e também carentes de saúde espiritual,
* mas daí a elegê-los como elementos a nos compartilhar a intimidade é outro assunto.
Se o perfeito equilíbrio orgânico depende também da qualidade do alimento que ingerimos, a boa predisposição moral, por sua vez, exige saneamento da mente com valores nutritivos mais selecionados em matéria de significado espiritual.
O médico tem o dever de tratar e doar carinho a todos indistintamente, mas não deve, no trato pessoal, assimilar comportamentos desequilibrados de seus pacientes.
Deste modo, se aqueles que ainda não se conscientizaram da necessidade da boa conduta quiserem te seduzir, estejas atento, pois a sedução é algo que passa pelo consentimento íntimo daquele que lhe é vítima, pois só seremos tentados de acordo com as deficiências que ainda possuirmos.
Não consentir que o mal ganhe terreno em nossa vida particular é atitude imperativa e determinada que só podemos levar adiante se tivermos disposição operacional no bem, por isso a lição é clara, não os acompanhes em seu caminho, pois a partir da hora em que descemos na estrada da vida dando abrigo às próprias imperfeições, a atitude de voltar atrás é muito mais complexa, por sermos ainda mais afins da treva do que da luz propiciadora de Vida.
Assim, usemos dos nossos passos para trilharmos caminhos pautados na segurança através de atitudes renovadas em bases de uma moral superior, pois a obtenção de riquezas da alma só será alcançada, na luta do dia a dia através de muito esforço e oração.
Se tivermos dificuldades, não esqueçamos jamais das máximas impressas no texto sagrado:
* "Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não…" (Mateus, 5: 37)
* "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação…" (Marcos, 14: 38)
Colaboração de Cláudio Fajardo
fajardo1960@gmail.com

PROVÉRBIOS [1]

10 Filho meu, se os pecadores te quiserem seduzir, não consintas.
11 Se disserem: Vem conosco; embosquemo-nos para derramar sangue; espreitemos sem razão o inocente;
12 traguemo-los vivos, como o Seol, e inteiros como os que descem à cova;
13 acharemos toda sorte de bens preciosos; encheremos as nossas casas de despojos;
14 lançarás a tua sorte entre nós; teremos todos uma só bolsa;
15 filho meu, não andes no caminho com eles; guarda da sua vereda o teu pé,
16 porque os seus pés correm para o mal, e eles se apressam a derramar sangue.

MARCOS [14]

27 Disse-lhes então Jesus: Todos vós vos escandalizareis; porque escrito está: Ferirei o pastor, e as ovelhas se dispersarão.
28 Todavia, depois que eu ressurgir, irei adiante de vós para a Galiléia.
29 Ao que Pedro lhe disse: Ainda que todos se escandalizem, nunca, porém, eu.
30 Replicou-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje, nesta noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes tu me negarás.
31 Mas ele repetia com veemência: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de modo nenhum te negarei. Assim também diziam todos.
32 Então chegaram a um lugar chamado Getsêmani, e disse Jesus a seus discípulos: Sentai-vos aqui, enquanto eu oro.
33 E levou consigo a Pedro, a Tiago e a João, e começou a ter pavor e a angustiar-se;
34 e disse-lhes: A minha alma está triste até a morte; ficai aqui e vigiai.
35 E adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se fosse possível, passasse dele aquela hora.
36 E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; afasta de mim este cálice; todavia não seja o que eu quero, mas o que tu queres.
37 Voltando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, dormes? não pudeste vigiar uma hora?
38 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.

A RECOMPENSA MERECIDA

Cristo e Seus discípulos estão assentados no Monte das Oliveiras. O Sol já desapareceu e as sombras da noite crescem sobre a Terra. Pode-se ver uma casa esplendorosamente iluminada como para uma festa. A luz jorra das aberturas, e um grupo expectante indica que um cortejo nupcial está prestes a aparecer. Em muitas regiões do oriente as festividades nupciais são realizadas à noite. O noivo parte ao encontro da noiva e a traz para casa. À luz de tochas, o cortejo dos nubentes sai da casa paterna para seu próprio lar, onde um banquete é oferecido aos convidados. Na cena que Cristo contemplava, um grupo espera o aparecimento do cortejo nupcial para a ele se ajuntar.
Na adjacência do lar da noiva esperam dez virgens trajadas de branco. Todas levam uma lâmpada acesa e um frasco de óleo. Todas aguardam ansiosamente a vinda do esposo. Há, porém, uma tardança. Passa-se uma hora após outra, as vigias fatigam-se e adormecem. À meia-noite ouve-se um clamor: "Aí vem o esposo! Saí-lhe ao encontro!" Mat. 25:6.
Sonolentas despertam, de repente, e levantam-se. Vêem o cortejo aproximando-se resplandecente de tochas e festivo, com música. Ouvem as vozes do esposo e da esposa. As dez virgens tomam suas lâmpadas e começam a aparelhá-las, com pressa de partir. Cinco delas, porém, tinham deixado de encher seus frascos. Não previram demora tão longa, e não se prepararam para a emergência. Em aflição apelam para suas companheiras mais prudentes, dizendo: "Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam." Mat. 25:8. Mas as cinco outras, com suas lâmpadas há pouco aparelhadas, tinham seus frascos esvaziados. Não tinham óleo de sobra, e respondem: "Não seja caso que nos falte a nós e a vós; ide, antes, aos que o vendem e comprai-o para vós." Mat. 25:9.
Enquanto foram comprar, o cortejo foi-se e as deixou. As cinco, com as lâmpadas acesas, se uniram à multidão, entraram na casa com o cortejo nupcial, e fechou-se a porta. Quando as virgens loucas chegaram à entrada da casa do banquete, receberam uma recusa inesperada. O anfitrião declarou: "Não vos conheço." Mat. 25:12. Foram abandonadas ao relento, na rua solitária, nas trevas da noite.
Quando Cristo, sentado, contemplava o grupo que aguardava o esposo, contou aos discípulos a história das dez virgens, ilustrando, pela experiência delas, a da igreja que viveria justamente antes de Sua segunda vinda.
Os dois grupos de vigias representam as duas classes que professam estar à espera de seu Senhor. São chamadas virgens porque professam fé pura. As lâmpadas representam a Palavra de Deus.
Diz o salmista: "Lâmpada para os meus pés é a Tua palavra e, luz para os meus caminhos." Sal. 119:105.
O óleo é símbolo do Espírito Santo. Assim é representado o Espírito na profecia de Zacarias. "Tornou o anjo que falava comigo", diz ele, "e me despertou, como a um homem que é despertado do seu sono, e me disse: Que vês?
E eu disse: Olho, e eis um castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite no cimo, com as suas sete lâmpadas; e cada lâmpada posta no cimo tinha sete canudos.
E, por cima dele, duas oliveiras, uma à direita do vaso de azeite, e outra à sua esquerda. E falei e disse ao anjo que falava comigo, dizendo: Senhor meu, que é isto? E respondeu e me falou, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força, nem por violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.
E, falando-lhe outra vez, disse: Que são aqueles dois raminhos de oliveira que estão junto aos dois tubos de ouro e que vertem de si ouro? Então, Ele disse: Estes são os dois ungidos, que estão diante do Senhor de toda a Terra." Zac. 4:1-4, 6, 12 e 14.
Das duas oliveiras o dourado óleo era vazado pelos tubos de ouro nas taças do castiçal, e daí nas lâmpadas de ouro que iluminavam o santuário. Assim, dos santos que estão na presença de Deus, Seu Espírito é comunicado aos que são consagradas para o Seu serviço. A missão dos dois ungidos é comunicar ao povo de Deus aquela graça celestial que, somente, pode fazer de Sua palavra uma lâmpada para os pés, e uma luz para o caminho. "Não por força, nem por violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos." Zac. 4:6.
Na parábola, todas as dez virgens saíram ao encontro do esposo. Todas tinham lâmpadas e frascos. Por algum tempo não se notava diferença entre elas. Assim é com a igreja que vive justamente antes da segunda vinda de Cristo. Todos têm conhecimento das Escrituras. Todos ouviram a mensagem da proximidade da volta de Cristo e confiantemente O esperam.
Como na parábola, porém, assim é agora. Há um tempo de espera; a fé é provada; e quando se ouvir o clamor: "Aí vem o Esposo! Saí-Lhe ao encontro!" (Mat. 25:6), muitos não estarão preparados. Não têm óleo em seus vasos nem em suas lâmpadas. Estão destituídos do Espírito Santo.
Sem o Espírito de Deus, de nada vale o conhecimento da Palavra. A teoria da verdade não acompanhada do Espírito Santo, não pode vivificar a mente, nem santificar o coração. Pode estar-se familiarizado com os mandamentos e promessas da Bíblia, mas se o Espírito de Deus não introduzir a verdade no íntimo, o caráter não será transformado. Sem a iluminação do Espírito, os homens não estarão aptos para distinguir a verdade do erro, e serão presa das tentações sutis de Satanás.
A classe representada pelas virgens loucas não é hipócrita. Têm consideração pela verdade, advogaram-na, são atraídos aos que crêem na verdade, mas não se entregaram à operação do Espírito Santo. Não caíram sobre a rocha, que é Cristo Jesus, e não permitiram que sua velha natureza fosse quebrantada.
Essa classe é representada, também, pelos ouvintes comparados ao pedregal.
Recebem a Palavra prontamente; porém, deixam de assimilar os seus princípios. Sua influência não permanece neles. O Espírito trabalha no coração do homem de acordo com o seu desejo e consentimento, nele implantando natureza nova; mas a classe representada pelas virgens loucas contentou-se com uma obra superficial.
Não conhecem a Deus; não estudaram Seu caráter; não tiveram comunhão com Ele; por isso não sabem como confiar, como ver e viver.
Seu serviço para Deus degenera em formalidade. "Eles vêm a Ti, como o povo costuma vir, e se assentam diante de Ti como Meu povo, e ouvem as Tuas palavras, mas não as põem por obra; pois lisonjeiam com a sua boca, mas o seu coração segue a sua avareza." Ezeq. 33:31.
O apóstolo Paulo assinala que essa será a característica especial dos que vivem justamente antes da segunda vinda de Cristo. Diz: "Nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos; porque haverá homens amantes de si mesmos... mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela." II Tim. 3:1-5.
Essa é a classe que em tempo de perigo é encontrada bradando: Paz e segurança. Acalentam seu coração em sossego, e não sonham com o perigo. Quando despertos de sua indiferença, discernem sua destituição, e rogam a outros que lhes supram a falta; em assuntos espirituais, porém, ninguém pode remediar a deficiência de outros. A graça de Deus tem sido oferecida livremente a todos. Tem sido proclamada a mensagem do evangelho: "Quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida." Apoc. 22:17.
Todavia o caráter não é transferível. Ninguém pode crer por outro. Ninguém pode receber por outro o Espírito. Ninguém pode dar a outrem o caráter que é o fruto da operação do Espírito. "Ainda que Noé, Daniel e Jó estivessem no meio dela (a Terra), vivo Eu, diz o Senhor Jeová, que nem filho nem filha eles livrariam, mas só livrariam a sua própria alma pela sua justiça." Ezeq. 14:20.
Numa crise é que o caráter é revelado. Quando a voz ardorosa proclamou à meia-noite: "Aí vem o Esposo! Saí-lhe ao encontro!" (Mat. 25:6), e as virgens adormecidas ergueram-se de sua sonolência, foi visto quem fizera a preparação para o evento. Ambos os grupos foram tomados de surpresa; porém, um estava preparado para a emergência, e o outro não. Assim agora uma calamidade repentina e imprevista, alguma coisa que põe a pessoa face a face com a morte, mostrará se há fé real nas promessas de Deus. Mostrará se está sustida na graça. A grande prova final virá no fim do tempo da graça, quando será tarde demais para se suprirem as necessidades do espírito.
As dez virgens estão esperando na noite da história deste mundo. Todas dizem ser cristãs. Todas têm uma vocação, um nome, uma lâmpada, e todas pretendem fazer a obra de Deus. Todas aguardam, aparentemente, a volta de Cristo. Cinco, porém, estão desprevenidas. Cinco serão encontradas surpreendidas, aterrorizadas, fora do recinto do banquete.
No dia final muitos hão de requerer admissão ao reino de Cristo, dizendo: "Temos comido e bebido na Tua presença, e Tu tens ensinado nas nossas ruas." Luc. 13:26.
"Senhor, Senhor, não profetizamos nós em Teu nome? E, em Teu nome, não expulsamos demônios? E, em Teu nome, não fizemos muitas maravilhas?" Mat. 7:22. Mas a resposta será: "Digo-vos que não sei de onde vós sois; apartai-vos de mim." Luc. 13:27. Nesta vida não tiveram comunhão com Cristo; por isto não conhecem a linguagem do Céu, são estranhos às suas alegrias. "Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus." I Cor. 2:11.
As palavras mais tristes que caíram em ouvidos mortais são aquelas da sentença: "Não vos conheço." Mat. 25:12. Unicamente a comunhão do Espírito que desprezastes poderia unir-vos à multidão jubilosa que estará no banquete das bodas. Não podereis participar dessa cena. Sua luz incidiria sobre olhos cegos, e sua melodia em ouvidos surdos. Seu amor e alegria não fariam soar de júbilo corda alguma do coração entorpecido pelo mundo.
Sois excluídos do Céu por vossa própria inaptidão para a sua companhia.
Não podemos estar prontos para encontrar o Senhor, acordando ao ouvir o brado: "Aí vem o Esposo!" (Mat. 25:6) e então tomar nossas lâmpadas vazias para enchê-las. Não podemos viver apartados de Cristo aqui, e ainda assim estar aptos para a Sua companhia no Céu.
Na parábola, as virgens prudentes tinham óleo em seus vasos com as lâmpadas. Suas lâmpadas arderam com chama contínua pela noite de vigília. Contribuíram para aumentar a iluminação em honra do esposo. Brilhando na escuridão, auxiliaram a iluminar o caminho para o lar do esposo, para a ceia de bodas.
Assim, devem os seguidores de Cristo irradiar luz nas trevas do mundo. Pela atuação do Espírito Santo, a Palavra de Deus é uma luz quando se torna um poder transformador na vida de quem a recebe. Implantando-lhes no coração os princípios de Sua Palavra, o Espírito Santo desenvolve nos homens os predicados de Deus. A luz de Sua glória - Seu caráter - deve refletir-se em Seus seguidores. Assim devem glorificar a Deus, e iluminar o caminho para a mansão do esposo, para a cidade de Deus, e para o banquete de bodas do Cordeiro.
A vinda do esposo foi à meia-noite - a hora mais tenebrosa. Assim a vinda de Cristo será no período mais tenebroso da história deste mundo. Os dias de Noé e de Ló ilustram a condição do mundo exatamente antes da vinda do Filho do homem. Apontando para esse tempo, declaram as Escrituras que Satanás trabalhará com todo poder e "sinais, e prodígios de mentira". II Tess. 2:9. Sua obra é revelada claramente pelas trevas que se adensam rapidamente, pela multidão de erros, heresias e enganos destes últimos dias. Satanás não só leva cativo o mundo, porém suas ilusões infectam até as professas igrejas de nosso Senhor Jesus Cristo. A grande apostasia se desenvolverá em trevas tão densas como as da meia-noite, impenetráveis como a mais intensa escuridão. Para o povo de Deus será uma noite de prova, noite de lamentação, noite de perseguição por causa da verdade. Mas nessa noite de trevas brilhará a luz de Deus.
Fez que "das trevas resplandecesse a luz". II Cor. 4:6. Quando "a Terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus Se movia sobre a face das águas. E disse Deus: Haja luz. E houve luz". Gên. 1:2 e 3. Também na noite das trevas espirituais a Palavra de Deus diz: "Haja luz." A Seu povo, diz Ele: "Levanta-te, resplandece, porque já vem a tua luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti." Isa. 60:1.
"Eis", diz a Escritura, "que as trevas cobriram a Terra, e a escuridão, os povos; mas sobre ti o Senhor virá surgindo, e a Sua glória se verá sobre ti." Isa. 60:2.
A escuridão do falso conceito acerca de Deus é que está envolvendo o mundo. Os homens estão perdendo o conhecimento de Seu caráter. Este tem sido mal-compreendido e mal-interpretado. Neste tempo deve ser proclamada uma mensagem de Deus, uma mensagem de influência iluminante e capacidade salvadora. O caráter de Deus deve tornar-se notório. Deve ser difundida nas trevas do mundo a luz de Sua glória, a luz de Sua benignidade, misericórdia e verdade.
Esta é a obra esboçada pelo profeta Isaías, nas palavras: "Tu, anunciador de boas novas a Jerusalém, levanta a tua voz fortemente; levanta-a, não temas e dize às cidades de Judá: Eis aqui está o vosso Deus. Eis que o Senhor Jeová virá como o forte, e o Seu braço dominará; eis que o Seu galardão vem com Ele, e o Seu salário, diante da Sua face." Isa. 40:9 e 10.
Os que aguardam a vinda do esposo devem dizer ao povo: "Eis aqui está o vosso Deus." Isa. 40:9. Os últimos raios da luz misericordiosa, a última mensagem de graça a ser dada ao mundo, é uma revelação do caráter do amor divino. Os filhos de Deus devem manifestar Sua glória. Revelarão em sua vida e caráter o que a graça de Deus por eles tem feito.
A luz do Sol da Justiça deve irradiar em boas obras - em palavras de verdade e atos de santidade.
Cristo, o resplendor da glória do Pai, veio ao mundo como sua luz. Veio representar Deus aos homens, e dEle está escrito que foi ungido "com o Espírito Santo e com virtude", e "andou fazendo o bem". Atos 10:38. Na sinagoga de Nazaré, disse: "O Espírito do Senhor é sobre Mim, pois que Me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-Me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor." Luc. 4:18 e 19. Esta foi a obra de que encarregou os discípulos. "Vós sois a luz do mundo", disse Ele. "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos Céus." Mat. 5:14 e 16.
Esta é a obra que o profeta Isaías descreve, dizendo: "Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto e recolhas em casa os pobres desterrados? E, vendo o nu, o cubras e não te escondas daquele que é da tua carne? Então, romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante da tua face, e a glória do Senhor será a tua retaguarda." Isa. 58:7 e 8.
Assim pois a glória de Deus deve brilhar mediante Sua igreja na noite de trevas espirituais, soerguendo os oprimidos e confortando os que choram.
Em todo nosso redor ouvem-se os gemidos de um mundo de aflições. Em todos os lados há necessitados e miseráveis. Nosso dever é auxiliar a aliviar e abrandar as dificuldades e misérias da vida.
O serviço prático será muito mais eficiente do que meramente pregar sermões. Devemos alimentar o faminto, vestir o nu e asilar o desabrigado. E somos chamados para fazer mais do que isto. As necessidades da alma só o amor de Cristo pode satisfazer. Se Cristo em nós habitar, nosso coração estará cheio de simpatia divina. Abrir-se-ão as fontes cerradas do zeloso amor cristão.
Deus requer não somente as nossas dádivas para os necessitados, mas também nosso semblante amável, nossas palavras de esperança, nosso cordial aperto de mão. Quando curava os doentes Cristo punha sobre eles as mãos. Também devemos achegar-nos em contato íntimo com quem procuramos beneficiar.
Muitos há que não têm mais esperança. Dai-lhes novamente a luz do Sol. Muitos perderam o ânimo. Dizei-lhes palavras de conforto. Orai por eles. Há os que carecem do pão da vida. Lede-lhes da Palavra de Deus. Muitos padecem de uma enfermidade da alma que bálsamo nenhum pode restaurar, médico algum curar. Orai por essas pessoas, encaminhai-as a Jesus. Contai-lhes que há um bálsamo e um Médico em Gileade.
A luz é uma bênção, bênção universal que difunde seus tesouros sobre o mundo ingrato, ímpio e desmoralizado. Assim é com a luz do Sol da Justiça. Envolta, como está, nas trevas do pecado, aflição e padecimento, toda a Terra precisa ser iluminada com o conhecimento do amor de Deus. Nenhuma seita ou classe deve ser impedida de receber a luz que refulge do trono celeste.
A mensagem de esperança e misericórdia tem que ser levada aos confins da Terra. Quem quiser pode aproximar-se, tomar do poder de Deus e fazer paz com Ele, e Ele fará paz. Não mais devem os pagãos estar envoltos em trevas da meia-noite. A escuridão deve desaparecer diante dos brilhantes raios do Sol da Justiça. O poder do inferno foi vencido.
Mas ninguém pode dar aquilo que não possui. Na obra de Deus, a humanidade nada pode originar. Ninguém pode por seus próprios esforços tornar-se para Deus um portador de Luz. Vertido pelos mensageiros celestes nos tubos de ouro, para ser conduzido do áureo vaso às lâmpadas do santuário, o dourado óleo produzia luz contínua, clara e brilhante. O amor de Deus, continuamente transmitido ao homem, é que o habilita a comunicar luz. O áureo óleo do amor corre livremente no coração de todos os que pela fé estão unidos a Deus, para resplandecer novamente em boas obras, em serviço real e sincero para Ele.
Na grande e incomensurável dádiva do Espírito Santo estão contidos todos os recursos celestes. Não é por qualquer restrição da parte de Deus que as riquezas de Sua graça não afluem para os homens, neste mundo. Se todos recebessem de bom grado, todos seriam cheios de Seu Espírito.
Toda pessoa tem o privilégio de ser um conduto vivo, pelo qual Deus pode comunicar ao mundo os tesouros de Sua graça, as insondáveis riquezas de Cristo. Nada há que Cristo mais deseje do que agentes que representem ao mundo Seu Espírito e caráter. Não há nada de que o mundo mais necessite que da manifestação do amor do Salvador, mediante a humanidade. Todo o Céu está à espera de condutos pelos quais possa ser vertido o óleo santo para ser uma alegria e bênção para os corações humanos.
Cristo tomou todas as providências para que Sua igreja seja um corpo transformado, iluminado pela Luz do mundo, possuindo a glória de Emanuel. É Seu propósito que cada cristão esteja envolto numa atmosfera espiritual de luz e paz. Deseja que revelemos em nossa vida a Sua própria alegria.
A habitação do Espírito em nós será manifestada pelo amor celestial que de nós dimanará. A plenitude divina fluirá pelo consagrado agente humano, para ser partilhada com outros.
O Sol da Justiça traz salvação "debaixo das Suas asas". Mal. 4:2. Assim todo verdadeiro discípulo deve difundir uma influência de vida, ânimo, auxílio e verdadeira salvação.
A religião de Cristo significa mais que o perdão dos pecados; significa remover nossos pecados e encher o vácuo com as graças do Espírito Santo. Significa iluminação divina e regozijo em Deus. Significa um coração despojado do próprio eu e abençoado pela presença de Cristo. Quando Cristo reina na alma há pureza e libertação do pecado. A glória, a plenitude, a perfeição do plano do evangelho são cumpridas na vida. A aceitação do Salvador traz paz perfeita, perfeito amor, segurança perfeita. A beleza e fragrância do caráter de Cristo manifestadas na vida, testificam de que em verdade Deus enviou Seu Filho ao mundo para o salvar.
Cristo não manda Seus seguidores esforçarem-se para brilhar. Diz: Resplandeça a vossa luz. Se tendes recebido a graça de Deus, a luz está em vós. Removei os empecilhos, e a glória do Senhor será revelada. A luz resplandecerá para penetrar e dissipar a escuridão. Não podeis deixar de brilhar dentro do círculo de vossa influência.
A revelação da glória do Senhor na forma humana, trará o Céu tão perto dos homens, que a beleza que adorna o templo interior será vista em todos em que o Salvador habita. Os homens serão cativados pela glória de um Cristo que vive em nós. E em torrentes de louvor e ações de graças dos muitos assim ganhos para Deus, refluirá glória para o grande Doador.
"Levanta-te, resplandece, porque já vem a tua luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti." Isa. 60:1. Esta mensagem é dada aos que saem ao encontro do esposo. Cristo vem com poder e grande glória. Vem com Sua própria glória e com a glória do Pai. Vem com todos os santos anjos. Ao passo que o mundo todo estará mergulhado em trevas, haverá luz em todos os lares dos santos. Eles hão de captar os primeiros raios de luz de Sua segunda vinda. A imaculada luz resplandecerá em
Seu esplendor, e Cristo, o Redentor, será admirado por todos os que O serviram. Ao passo que os ímpios fugirão de Sua presença, os seguidores de Cristo rejubilarão. Vislumbrando o tempo do segundo advento de Cristo, disse o patriarca Jó: "Vê-Lo-ei por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros, O verão." Jó 19:27. Dos fiéis seguidores, Cristo tem sido companheiro diário, amigo familiar. Viveram em contato íntimo, em comunhão constante com Deus. A glória de Deus resplandeceu sobre eles. Refletiu-se neles a luz do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. Agora se regozijam nos raios não ofuscados do resplendor e glória do Rei, em Sua majestade. Estão preparados para a comunhão do Céu; pois têm o Céu no coração.
De fronte erguida, os brilhantes raios do Sol da Justiça sobre eles resplandecendo, com júbilo porque sua redenção se aproxima, saem ao encontro do Esposo, dizendo: "Eis que Este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e Ele nos salvará." Isa. 25:9.
"E ouvi como que a voz de uma grande multidão, e como que a voz de muitas águas, e como que a voz de grandes trovões, que dizia: Aleluia! Pois já o Senhor, Deus todo-poderoso, reina. Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-Lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a Sua esposa se aprontou. ... E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro." Apoc. 19:6, 7 e 9. "Porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com Ele, chamados, eleitos e fiéis." Apoc. 17:14.
Livro: Parábolas De Jesus

MATEUS 25

1 Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do noivo.
2 Cinco delas eram insensatas, e cinco prudentes.
3 Ora, as insensatas, tomando as lâmpadas, não levaram azeite consigo.
4 As prudentes, porém, levaram azeite em suas vasilhas, juntamente com as lâmpadas.
5 E tardando o noivo, cochilaram todas, e dormiram.
6 Mas à meia-noite ouviu-se um grito: Eis o noivo! saí-lhe ao encontro!
7 Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas lâmpadas.
8 E as insensatas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão se apagando
9 Mas as prudentes responderam: não; pois de certo não chegaria para nós e para vós; ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós.
10 E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o noivo; e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.
11 Depois vieram também as outras virgens, e disseram: Senhor, Senhor, abre-nos a porta.
12 Ele, porém, respondeu: Em verdade vos digo, não vos conheço.
13 Vigiai pois, porque não sabeis nem o dia nem a hora

A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS  CLOVIS TAVARES

(Mateus, capítulo 25º, versículos 1 a 13)
Naquela noite, dois jovens se casariam.
O casamento seria celebrado à noite, como era costume no tempo de Jesus.
Havia primeiro a cerimônia religiosa, na casa da noiva.
Depois, então, a festa do casamento, na residência do noivo.
Os convidados saiam da casa da noiva formando uma procissão.
Todos carregavam lâmpadas de azeite ou tochas acesas, porque as ruas eram escuras.
Naqueles tempos, você sabe, não havia iluminação a gás nem luz elétrica.
A procissão, começando da casa da noiva, se dirigia para a casa do noivo.
Algumas pessoas convidadas, que não puderam assistir ao ato religioso, esperavam, em frente às suas casas, a passagem do cortejo, a fim de se dirigirem à residência do noivo para as festas do casamento.
As cerimônias religiosas demoraram, porém, bastante tempo na residência da noiva.
Dez moças que não puderam ir lá, estavam esperando a passagem do cortejo, quando o noivo, a noiva e os convidados viessem para a casa do primeiro.
Dessas dez moças, cinco eram tolas e desajuizadas.
As outras cinco eram prudentes. Todas sabiam que não era permitido tomar parte na procissão sem suas lâmpadas ou tochas.
As tolas, porque não tinham cuidado, levavam as lâmpadas com pouco azeite, mas, as prudentes levavam as lâmpadas e também umas pequenas vasilhas com azeite.
O noivo estava tardando...
 Por que estará demorando tanto, a cerimônia religiosa?  perguntavam as moças, uma às outras. Sentadas, vencidas pelo cansaço, todas elas adormeceram.
Já era meia-noite, quando alguém, que vinha àfrente da procissão, gritou: Eis o noivo!
Venham os convidados ao seu encontro!
As dez moças, então, se levantaram depressa e prepararam as suas lâmpadas, acendendo-as.
As cinco moças desajuizadas disseram, nesse momento, às outras cinco:
 Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão se apagando...
Elas têm pouco azeite...
As prudentes, porém, responderam, com delicadeza:
 Infelizmente, amigas, não é possível, porque o azeite que temos não chega para nós e para vós. Ide ao vendedor e comprai-o para vos...
As cinco moças imprevidentes foram fazer a compra, buscando o vendedor naquela hora tardia da noite.
E por isso, demoraram bastante...
A procissão passou, as cinco moças prudentes entraram no cortejo e todos chegaram à casa do noivo. Imediatamente foi fechada a porta, como era costume.
Mais tarde, as cinco moças sem juízo chegaram.
A porta já estava fechada.
Livro: Historias Que Jesus Contou

PARÁBOLA DAS VIRGENS LOUCAS E DAS VIRGENS PRUDENTES – ANTONIO L SAYÃO
MATEUS, 25º, 1 AO 13.

— 1. Então, o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando de suas lâmpadas, saíram a receber o esposo e a esposa.
— 2. Mas, cinco dentre elas eram loucas e cinco pru-dentes.
— 3. As primeiras, tomando de suas lâmpadas, não levaram consigo azeite.
— 4. As prudentes, porém, levaram azeite em seus vasos, juntamente com as lâmpadas. — — 5. Como o esposo tardasse em chegar, começaram todas a toscanejar e por fim adormeceram.
— 6. A meia-noite se ouviu este brado: Eis aí vem o esposo! Saí ao seu encontro.
— 7. Todas aquelas virgens se levantaram e prepararam suas lâmpadas.
— 8. Disseram então as loucas ás prudentes: Dai-nos do vosso azeite, pois que as nossas lâmpadas se estão apagando.
— 9. Ao que as prudentes responderam: Para que não suceda faltar-nos ele a nós e a vós. ide antes aos que o vendem e comprai-o para vós.
— 10. Mas, enquanto elas o foram comprar, chegou o esposo. As que estavam preparadas entraram com ele para as bodas e a porta se fechou.
— 11. Por fim, chegaram as outras virgens e disseram: Senhor, Senhor, abre-nos a porta. — — 12. Ele, porém, respondeu: Em verdade vos digo que não vos conheço.
— 13. Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia nem a hora. (174)

Uns não compreenderam esta parábola e outros lhe falsearam o sentido e o objetivo. Dizendo-a, teve Jesus em mente obrigar os homens a estarem sempre alertas, fazer-lhes compreender que não devem deixar para o último momento o cuidado de sua reforma, do seu progresso, porqüanto talvez seja tarde.
Quis mostrar-lhes que as virtudes de uns em nada podem servir para resgatar os vícios de outros: aos nossos irmãos podemos dar o amparo dos nossos conselhos e exemplos, mas não podemos repartir com eles o nosso óleo, isto é: o mérito das nossas obras, mérito que só reverte em benefício daquele que as pratica.
Trabalhai, pois, cada um pela sua própria reforma, pelo seu próprio adiantamento, O indiferente ou o leviano verá que quando supuser ser chegado o momento de se entregar a este trabalho, quando se estiver dispondo a começá-lo, bem pode acontecer soe a hora do seu comparecimento perante o juiz e ele então será colhido de surpresa.
Não é o egoísmo o que nesta parábola se aconselha, como insensatamente alguns hão pretendido.
O que nela se nos aconselha é tão-somente que nos resguardemos da indolência, que nos leva a deferir para o dia seguinte o ato que Ele, o Mestre, nos concita a executar no mesmo instante; da negligência, que a muitos induz a descansar no mérito dos santos, das intercessões monásticas, das absolvições clericais, como assecuratórias da salvação, quando é certo que só as nossas obras pessoais nô-la podem garantir.
Os que vendem o óleo próprio a encher as lâmpadas vazias são os bons Espíritos, os Espíritos do Senhor. Vendem-no, fazendo-nos progredir e progredindo a seu turno.
Assim, tudo é comutativo entre eles e nós. Portanto, vigiemos, pois não sabemos o dia, nem a hora da regeneração, o dia em que o Senhor virá; nem o dia, nem a hora em que chegará o esposo.
Veja-se o Apocalipse, capítulo 19º, versículos 6 e 7, e capítulo 21º, versículo 22, Jesus é o esposo; a esposa é a sua Igreja, a sua doutrina. Em linguagem simbólica, trata-se da fusão de dois corações, numa união conjugal.
(174) Salmos, 5º, 6.
 Habacuc, 1º, 13.
 JOÃO, 9º, 31. 1ª Epístola aos Coríntios, 16º, 13.
 1º Tessalonicenses, 4º, 6; 5º, 16
 Efésios. 5º, 29.  1ª Epístola à Pedro, 5º. 8.
 Apocalipse, 16º, 15.
LUCAS, 12º, 35 ao 38. Vigiar.
 Estar pronto a receber a Jesus pôr ocasião da sua segunda vinda

LUCAS: capítulo 12º versículo 35.

Cingidas estejam as vossas cinturas e acesas tende nas mãos as vossas candeias.  36. E assemelhai-vos aos que esperam que seu Senhor volte das bodas, para, quando chegar e bater à porta, logo lha abrirem.
 37. Bem-aventurados os servos que o Senhor, ao chegar, encontre vigilantes, em verdade vos digo que ele se cingirá, fará se ponham à mesa e virá servi-los.
 38. Quer chegue na segunda vigília, quer na terceira, se assim os achar, bem-aventurados são esses servos.
Estejamos sempre vigilantes, sempre preparados a comparecer diante do nosso Senhor e a recebê-lo, quando lhe apraza vir, ou mandar-nos emissários seus.
O Mestre veio e os apóstolos estavam prontos para recebê-lo. Grande foi a sua satisfação.
Mas, Ele voltará. Vai adiantada a noite, a segunda vigília começa pela era nova a que Jesus, em mente, aludia. Ele nos manda emissários, órgãos do Espírito da Verdade, a preparar a sua vinda. Estejamos, pois, atentos para a terceira vigília, que Ele nos quer encontrar velando por nós mesmos e prontos a recebê-lo, purificados e luminosos pelo mérito das nossas obras, que nos tornarão as almas resplendentes de luz pura e fulgurante em presença do Senhor.
Far-nos-á sentar à mesa e nos servirá. Quer dizer que nos mostrará a verdade sem véu e nos levará à perfeição.
Nos tempos antigos, a noite era dividida em quatro partes, quatro vigílias.
A primeira ia das seis da tarde às nove horas; a segunda até à meia-noite; a terceira até três da madrugada; a quarta, chamada a do cantar do galo, se prolongava até ao amanhecer. (MATEUS, capítulo 25º, versículo 13  MARCOS, capítulo 13º, versículo 35).
O dia propriamente dito, que começava às seis da manhã e findava às seis da tarde, dividia-se em 12 horas. Assim, hora terceira (Atos, capítulo 2º, versículo 15), correspondia às nove horas de hoje; hora sexta ao meio-dia; hora nona às três da tarde.

AS DEZ VIRGENS E O SERVO VIGILANTE - GUSTAVO MARCELO R. DARÉ

Em estado febril para dar cabo ao que me cabia (escrever este artigo), tive uma visão inaudita: figuras transcendentes caminhavam na escuridão. Eram dez virgens que tinham saído ao encontro do noivo. Destemidas, estavam sozinhas e carregavam consigo apenas suas lamparinas.
Dez mulheres para apenas um noivo... Quem eram estas mulheres?
Perguntando a mim mesmo, uma voz interior respondeu: Em hebraico, espírito é conhecido por ruah, palavra feminina. Estas mulheres são nós, espíritos: homens e mulheres na roupagem física, mas sem sexo como habitualmente se entende, quando livres da matéria.
Intrigado, questionei confuso: Por que tantas mulheres e apenas um esposo? Trata-se de uma ficção sobre um mundo poligâmico? Paciente, minha razão redarguiu: Não entendeu ainda que não se refere a casamento carnal? Por que tanta dificuldade em conceber homem e mulher como metáforas, polaridades, das forças criadoras do universo? Nós, espíritos eternos, somos a força criativa do mundo que busca união com Deus, Pai único, inteligência suprema e causa primária de todas as coisas, fonte da união infinita no amor e felicidade.
Semelhantes na aparência, talvez iguais em essência (todas virgens e corajosas  como espíritos surgidos simples e ignorantes que se dirigem intrépidos à perfeição), aquelas mulheres eram diferentes em índole: metade era prudente, levando azeite de reserva para uma viagem que ninguém sabia quando terminaria; a outra metade, néscia, não se preocupou em ter reserva de azeite. E a espera foi longa e todas adormeceram. Chegaram a sonhar com outros mundos ou foram simplesmente vencidas pelo cansaço? Não sei, não consegui adentrar suas intimidades, mas me assustei tanto quanto elas, quando, na calada da noite e de supino, uma voz-trombeta retumbou: Eis o noivo! Saiam ao seu encontro!. Então se levantaram todas aquelas virgens e prepararam suas lamparinas. As néscias disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lamparinas estão se apagando. As prudentes, porém, responderam: Talvez não haja bastante para nós e para vós. Ide antes aos que vendem e comprai-o.
Vozeei incauto: Estas néscias! Como puderam ser tão negligentes! Reprovando-me em seguida, a indulgência ponderou: Néscias significa ignorantes; se tivessem azeite da sabedoria suficiente para sua iluminação, não seriam néscias. Azeite é o fruto-conhecimento destilado na prática do bem. O cultivo da inteligência é promessa de liberdade e bondade (Conheça a si mesmo e a verdade o libertará!), mas não se esqueça que conhecimento apenas traz alguma superioridade sobre o mundo e faz seres arrogantes, enquanto que aquele que se torna realmente livre através do conhecimento é escravo por causa do amor àqueles que ainda não tiveram condições de alcançar a mesma liberdade. O conhecimento os torna capazes de serem livres e o amor nunca diz que algo lhes pertence; ainda que realmente o possuam. Ele nunca diz isto é meu, aquilo é meu, mas tudo isto é vosso. O amor espiritual é vinho e fragrância; o conhecimento em verdade e espírito é azeite-combustível para a luz do mundo. Note que o anúncio da vinda do noivo (ou do Reino dos Céus) veio à meia-noite, na primeira hora de um novo dia, quando as trevas ainda prevalecem, mas já se há adentrado em novo ciclo. Seria este novo dia representação da vinda de Jesus, o novo estado dalma do Homem tocado por seu Evangelho ou o Mundo de Regeneração prometido?  deixei perguntas sem respostas imediatas, pois a cena se desenvolvia ante meus olhos:
Enquanto as néscias foram comprar o azeite, veio o noivo; e as prudentes entraram com ele para as bodas e fechou-se a porta. Depois vieram as outras virgens e disseram: Senhor, Senhor, abre-nos a porta. Mas ele respondeu: Em verdade vos digo que não vos conheço.
Fiquei perplexo. O esposo as deixou sem misericórdia do lado de fora, entregues à escuridão e seus perigos?! Mas o bom gênio mais uma vez veio em meu socorro: Não julgue injustamente, não deixe a paixão e o medo cegar seu coração. À sabedoria, não basta ser comprada  deve ser vivenciada; ninguém pode emprestá-la  será sempre conquistada. Continuando, ele me disse em tom misterioso: A Mística da Câmara Nupcial era tão querida aos primeiros cristãos que é encontrada nos mais diferentes evangelhos; é símbolo da reunião com Deus, onde dois corpos se tornam um só  a almejada unidade. Perceba que tornar-se Um com o Pai não é concepção panteísta de retornar ao todo, mas ser fecundado por Deus. Nossos espíritos não procuram outra coisa senão a troca de qualidades com as esferas sublimes do Universo, sequiosos do Eterno Princípio Fecundante. Com um ar sombrio e profundo, concluiu: Seja como aquele servo vigilante que o dono encontrará acordado e preparado, quando este chegar, pois, em um Universo de Providência e livre-arbítrio, ninguém poderá precisar dia e hora em que os fatos se sucederão (nem os bons espíritos!), exceto Deus. Ore e vigie, para não ver os frutos dos seus conhecimentos roubados pelo orgulho e egoísmo, pois, quando menos esperar, o Pai o destituirá do campo arrendado (seu corpo e atual encarnação), a Humanidade será chamada a uma Nova Era ou você será escalado para o trabalho da última hora e, então, não bastará dizer Senhor, Senhor! para se entrar no Reino dos Céus...
Quem tiver ouvidos de ouvir que ouça.

PLANO DE IDÉIAS Nº 01

PARABOLA DAS DEZ VIRGENS

O reino dos céus é comparado a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do noivo.
Cinco dentre elas eram néscias, e cinco, prudentes.
As néscias, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo; mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, juntamente com as lâmpadas.
Tardando a chegar o noivo, toscanejaram todas e adormeceram. À meia-noite ouviu-se um grito: Eis o noivo! Saiam todas ao seu encontro.
Então elas se levantaram a fim de preparar as suas lâmpadas.
E disseram as néscias às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão-se apagando.
As prudentes, porém, responderam: Talvez não haja o bastante para nós e para vós. Ide, pois, aos que o vendem, e comprai o que haveis mister.
E enquanto elas foram comprá-lo, veio o noivo; e as que estavam apercebidas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.
Depois vieram as outras virgens e disseram: Senhor, Senhor, abre-nos a porta. Mas ele respondeu: Em verdade vos digo que não vos conheço.
Portanto, vigiai, porque não sabeis nem o dia, nem a hora. (Mat. 25:1-13)

DEZ VIRGENS = Simbolizam aquelas criaturas que procuram resguardar-se das corrupções do mundo.
Todas tinham lâmpadas e frascos. Por algum tempo não se notava diferença entre elas Somos bons?  Cumprimos ao menos os 10 mandamentos?
Não roubamos a Alegria alheia?
Não Matamos o entusiasmo no proximo?

CINCO NÉSCIAS = Representam os que se preocupam apenas em fugir ao pecado. Conhecemos nossos Vicios e Defeitos?

CINCO PRUDENTES = Retratam os que, além dos cuidados que tomam para se manterem incorruptíveis, tratam também de prover-se do azeite, isto é, das virtudes ativas Praticamos o que professamos?
Como andam nossos exemplos?

A MEIA NOITE = A Hora mais temerosa ou um periodo de grandes tribulações. Uma calamidade repentina e imprevista, alguma coisa que põe a pessoa face a face com a morte, mostrará se há fé real Crença x Fé
Estrada de Damasco, todos a teremos.
Saulo Saulo porque me persegues?

AS LAMPADAS = Os ensinamentos Morais  A Palavra de Deus Ouvimos A Voz da nossa Consiencia?
Ouvimos só o que queremos?

AZEITE = É o esforço proprio, dispendido na Reforma Intima, no nosso aprimoramento moral. A Fé sem obras é nula.
Como andam nossas Obras??
Que tipo de Material mandamos para lá?

A DEMORA DO NOIVO = Há um tempo de espera; a fé é provada; e quando se ouvir o clamor: "Aí vem o Esposo! Saí-Lhe ao encontro!" (Mat. 25:6), muitos não estarão preparados. Não têm óleo em seus vasos nem em suas lâmpadas. Estão destituídos de (LUZ) bens morais ou evolução Não Basta não fazer o mal.
É preciso fazer o Bem/
Fazer na pratica. - Exemplificar
Isto nos dara luz
Estamos  prontos para voltar a Plano Espiritual??

A RECUSA DAS PRUDENTES = Significa claramente que as virtudes são intransferíveis, devendo cada qual cultivá-las com seus recursos pessoais. Conseguir o próprio azeite para sua lâmpada, isto é, cada um deve cuidar de aperfeiçoar e iluminar seu próprio coração, pois, não podemos chegar a Jesus pelos merecimentos dos outros. Numa crise é que o caráter é revelado. (CANCER)
Homens de pouca fé até quando estarei convosco?
Ainda fazemos graça com o Chapeu Alheio?

NOIVO = Representa a era de paz, alegria e felicidade que a Terra desfrutará num futuro próximo. Só seram aceitos nesta nova Era, aqueles que se iluminarem interiormente.
Estamos prontos?

MERCADORES = Os templos religiosos da toda filosofia.(Igrejas, centro espirita, etc). Todos aqueles que podem nos mostrar como transformar nosso conhecimento em ILUMINAÇÂO, Ainda existe tempo?
A Transição tão falada, já passou, a nova era esta prestes a chegar.

AS BODAS = Assim, devem os seguidores de Cristo irradiar luz nas trevas do mundo. Nos sentimos, prontos a participar do Banquete da Festa divina?
Estamos iluminados, como deve estar todo convidado ao Banquete celeste?

CICLO FECHADO = Final do estágio evolutivo atual da Terra, os que ficaram para fora serão relegados a planos inferiores CARIDADE PARA COM TODOS, EIAS A ÚNICA VIA DE SALVAÇÃO

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