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sexta-feira, 26 de junho de 2015

2 - Introdução ao Estudo de A Grande Síntese

1a apostila - do cap. 1 ao 9 e resumo biográfico.

Organizada por Gilson Freire

Introdução ao estudo da Grande Síntese

Este resume foi escrito usando as próprias palavras da obra A Grande Síntese e objetiva o seu estudo, pretendendo facilitar-lhe a compreensão. Não traz originalidade alguma em sua dissertação e não dispensa, em absoluto, o interessado da leitura do original.

Principais tópicos abordados nestes capítulos:
Novo método de pesquisa: a intuição e a visão de síntese
Uma nova revelação  uma nova ciência - Monismo
O eu superficial e o eu profundo
Os três aspectos do Universo
Grande equação da substância

1 - Ciência e razão

A ciência não satisfaz mais as nossas necessidades
A ciência do nosso século somente nos deu comodidades, deixando nosso espírito vazio. Colheu informações sem fim e nos inundou de análises, sem jamais nos proporcionar a síntese. Continuamos sem respostas para os nossos grandes enigmas. Prostituiu nosso espírito vendendo nossa alma à matéria, que se tornou a razão da vida e a senhora do nosso destino. Mas a era da razão está passando e é preciso auxiliar o nosso espírito na conquista da intuição, a única capaz de nos levar a visão unitária do Universo. Estamos cheios de máquinas poderosas, mas vazios de alma e de sentimentos. A ciência não pôde nos tornar melhores, convertendo-se em uma fábrica de comodidades. Para falar ao nosso espírito, amadurecido por um século de ciência, Sua Voz, fala à nossa razão, usando a linguagem e os conceitos da nossa era.
Intuição: único caminho possível
A evolução do espírito é o único caminho capaz de satisfazer nossos anseios mais íntimos, de vencer a dor, a morte e fazer-nos viver a grandiosidade para a qual fomos criados. Não temos mais o alimento do espírito e remastigamos velhos sabores. A análise, a observação e a experiência apenas produziram resultados exteriores, práticos, mas as necessidades da alma não foram satisfeitas, os caminhos do mistério permanecem fechados, e não se abrirão a não ser que nos tornemos melhores.
Uma nova  maneira de compreender os fenômenos
Para avançar é preciso chegar à síntese intuitiva. Uma nova maneira de ver e compreender o Universo e sua fenomenologia. É preciso abrir a nossa alma, amar o fenômeno, interagir com ele, para verdadeiramente entendê-lo. Eis o novo método de pesquisa, dilatar a visão do espírito para se chegar a essência das coisas. Devemos sentir a unidade da vida que irmana todos os seres, do mineral ao homem e além. Mas para isto é necessário o aprimoramento moral. Como somente entre semelhantes é possível a comunicação, para sintonizarmo-nos com as potências do Universo e compreender os seus mistérios, é preciso ter a alma pura. Faz-se necessário a nossa purificação moral.
A ciência ri de tudo isto, e por este motivo está limitada a produzir apenas comodidades, sem jamais acender a chama da sabedoria em nossa alma.

2  Intuição

A psique de superfície e a psique profunda
Nosso verdadeiro eu não está na consciência de superfície, mas na consciência profunda, de onde se origina nossa personalidade com todas as suas tendências, atrações e repulsões. O eu exterior é filho da matéria e morre com ela. Com a evolução o eu interior tende a se despertar e a fundir-se com o eu exterior  ai teremos vencido a morte. Eis o grande objetivo da vida, despertar este verdadeiro eu interior. Através da evolução ele se expande até a fusão com Deus.
O estudo do psiquismo é o mais importante na atualidade
O mais valioso estudo que na atualidade podemos fazer é o da ciência psíquica, nosso instrumento de pesquisa e nosso meio natural de desenvolvimento na evolução. Já olhamos em demasia para fora de nós mesmos, precisamos caminhar pelas estradas da alma, que estão em nosso íntimo e nos conduzem para o infinito.
A visão de síntese
Este é o novo instrumento de pesquisa que teremos que desenvolver  a visão direta. Temos que transferir o centro de nossa personalidade, o eu, para as camadas mais profundas do nosso ser, onde sentiremos essa nova possibilidade, a visão intuitiva, através da qual poderemos interagir com o fenômeno e compreender os mistérios da criação.
O primeiro passo
O primeiro passo é não negar a intuição. A evolução nos levará a esta propriedade mais profunda do espírito, essa nova visão do Universo. E poderemos compreender melhor a realidade das coisas.
Como apressar esta aquisição
“Purificai moralmente e refinai a sensibilidade do instrumento de pesquisa, que sois vós mesmos, e só então podereis ver. Aqueles que absolutamente não sentem essas coisas, os imaturos, ponham-se de lado, tornem a chafurdarem-se na lama de suas baixas aspirações, e não peçam o conhecimento, precioso prêmio concedido apenas a quem duramente o mereceu.
3  As provas

Exigimos provas das verdades espirituais
Para crer no espírito o homem moderno exige provas. Pelo menos deveria  admitir a dúvida na sua existência, pois esta é a sugestão natural de nosso inconsciente. Todos esperamos sobreviver, essa é nossa aspiração mais sagrada. Então por que negar antes de admitir a sua possibilidade? A negação por princípio aniquila-nos a capacidade de ver e sentir. Como podeis acreditar que vossa vida de dores e alegrias fictícias e contraditórias possa representar toda a vida de um ser?
A realidade do amanhã é o espírito
Descobriremos o espírito através de um amadurecimento do nosso eu e  um refinamento de nossas percepções intuitivas. Todas as realidades de nossa vida nasceram e nascem do contato do espírito com outras dimensões da vida. Esta foi e é a via de todas as descobertas dos gênios. A medida que evoluirmos perceberemos claramente as ondas psíquicas que nos envolvem e nos inspiram. Só aquele que não ouve é que nega. O espírito é a realidade do amanhã, mas somente para aqueles que desenvolverem os instrumentos para o perceber e se capacitarem para viver nesta nova dimensão.
Somente uma prova é necessário
Não exijamos outras  provas além da nossa sensibilidade. Basta uma pureza de ânimo e sinceridade de intenções e então sentireis em minhas palavras a Verdade.

4 - Consciência e mediunidade

Síntese de superfície e síntese profunda do Eu
Como referido no capítulo II, temos dois níveis principais de consciência: a profunda e a superficial.
A consciência de superfície é sintetizada a medida que evoluímos, sendo portanto uma elaboração da matéria, e com ela morre e se renova. Na profundeza do nosso eu, no entanto, encontraremos outra consciência, a latente, profunda. Esta é síntese divina, eterna, formadora do nosso eu verdadeiro. Existe antes do nascimento e sobrevive à morte. Como não experimentamos sensação nesta consciência profunda, nós comumente a negamos.
Por meio da consciência superficial nos colocamos em contato com a realidade exterior e experimentamos as sensações da vida, retirando ensinamentos que se fixam na consciência profunda, constituindo-se depois nos instintos e automatismos. É assim que nada se perde para o espírito, e de nossas lutas e dores retiramos ensinamentos que, estratificando camadas em torno do eu central, o fazem crescer, em um processo de expansão contínua. Todo ato de nosso vida tem um valor eterno.
Vencendo a morte
A medida que evoluímos dilatamos a consciência profunda e nos tornamos paulatinamente conscientes nela. Reencontraremos nosso Eu eterno. Fora dos limites do tempo e do espaço teremos vencido a morte. Eis a finalidade de evolução e da vida  o Universo inteiro palpita de vida, que ao reconquistar sua consciência, retorna a Deus.
Recepção intuitiva
E a medida que nos tornamos conscientes nesta realidade profunda do eu, é que estaremos aptos a perceber as correntes de pensamentos que trafegam pelas dimensões espirituais. Ai residem os intricados fenômenos da recepção intuitiva e a possibilidade de comunicação com seres de outras dimensões. Ser consciente nesta realidade profunda é participar de uma forma mais alta de mediunidade, chamada mediunidade inspirativa, vivida de forma ativa e consciente.

5 - Necessidade de uma revelação

Nossa psicologia não tem mais amanhã
Nossos conceitos e revelações divinas, encobertas de incrustações humanas arcaicas, estão velhas, esgotadas, insuficientes para a mente moderna. As filosofias são produtos individuais e as religiões de dividem, lutando pela posse da verdade exclusivista.
Nosso espírito, adormecido no ceticismo, tornou-se um vazio, oculto por hipócrita máscara sorridente e está agora na sua última fase de esgotamento, a indiferença. Temos como guia apenas o egoísmo que só sabe produzir desagregação e divergências.
Necessitamos de revelações adaptadas ao nosso amadurecimento
O momento que vivemos requer novas revelações. Os séculos de lutas e dores nos amadureceram e, por instinto evolutivo, ansiamos por novas verdades que nos conduzam para a formação de um novo homem, de uma nova civilização, a civilização do terceiro milênio.
A Grande Síntese não veio destruir as verdades que temos, mas revesti-las de nova roupagem
“Minha palavra não vem para destruir as verdades existentes, mas para repeti-las de uma maneira mais persuasiva e mais adaptada às vossas mentes modernas. Sois inteligências amadurecidas que já podem suportar visões mais vastas.
“Não venho combater religião alguma, no entanto coloco no mais alto posto na Terra a revelação e a religião do Cristo.

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