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quarta-feira, 24 de junho de 2015

COEM II - Sociedade Espírita Obreiros do Bem
COEM II- SEOB
UNIDADE TEÓRICA 03
MEDIUNS E MEDIUNIDADE
MEDIUNIDADE
A mediunidade propiciou a comunicação com os Espíritos, através de fenômenos de efeitos fisicos (aqueles que afetam os sentidos) ou de fenômenos de efeitos inteligentes (aqueles que necessitam da análise da razão, da lógica e da inteligência para serem percebidos).
Para que a comunicação mediúnica ocorra é necessário existir um encarnado, denominado médium, que possua o potencial para tal, um Espírito que queira e possa comunicar-se e condições para que a comunicação se estabeleça.
As principais condições para que a comunicação com os Espíritos ocorra sao: predisposição do médium e do Espírito para tal; afinidade e sintonia vibratória entre o médium e Espírito; condições favoráveis no ambiente da comunicação, vibratórias e energéticas.
A faculdade mediúnica tem raízes no organismo. Certas organizações corporais apresentam condições favoráveis ao surgimento dessa faculdade, pela oportunidade que oferecem ao espírito encarnado de liberar-se com maior facilidade e adquirir percepções que em estado normal se acham embotadas pelo corpo físico. A faculdade mediúnica é, pois, espontânea e própria de certos organismos, não dependendo das qualidades mor-ais do indivíduo que a possui.
A mediunidade existe e se manifesta entre bons e maus. Devemos considerála, mesmo, como meio de elevação. Há pessoas que a possuem porque dela precisam mais do que outras, justamente para se melhorarem, pois Deus multiplica oportunidades de evolução, inclusive aos que erraram. Há pessoas de bem que não possuem a faculdade mediúnica, mas dispõem de argúcia dos sentidos. São benefícios concedidos que devem ser valorizados e bem utilizados, pois existem os que são privados deles.
As finalidades principais dessa faculdade, segundo a Doutrina Espírita são: dar aos homens conhecimentos e promover a melhora espiritual do médium (O Livro dos Médiuns, cap. XVII).
A mediunidade é neutra, ou seja, não é boa nem ruim. O seu uso é que determina suas qualidades. Esse potencial nos é dado por Deus para propiciar o nosso desenvolvimento, para que busquemos o conhecimento da verdade e o progresso espiritual, e para que através dela (mediunidade), possamos auxiliar o progresso da humanidade e a evolução de outros irmãos, encarnados e desencarnados.
A mediunidade espírita é aquela voltada ao bem comum e a caridade, e para tal exige do médium a busca constante de seu progresso moral e intelectual, seguindo os preceitos cristãos de vida.
O estudo constante, a disciplina, a vigilância, a prática da caridade e a participação em grupos mediúnicos bem orientados e assistidos, propiciam o desenvoMmento pessoal, e em decorrência o desenvolvimento da própria mediunidade.
MÉDIUM
Médium é todo aquele que serve de intermediário para que se processe um fenômeno de comunicação ou atuação dos espíritos. Todo fenômenos de manifestação dos espíritos no plano material, seja de que tipo for, necessita da participação de um médium. Nas comunicações inteligentes, o médium é o veículo e o intérprete do pensamento do espírito comunicante.
As percepções extra sensoriais, os sonhos premonitórios, as intuições, as visões são comuns na vida de muitos e em alguma época de nossa vida. Mas costuma-se chamar de médiuns à pessoa que permite, através de si, manifestações evidentes, ostensivas, conscientes ou inconsciente, sejam elas de natureza física ou intelectual.
Para que a comunicação ocorra, é necessário que os fluídos perispíriticos ou psicoesferas do médium e do espírito comunicante se interpenetrem, de modo a formar uma atmosfera fluídico-espiritual comum, através da qual o pensamento e a vontade do espírito age sobre o equipamento mediúnico do médium.
E evidente que para formar uma atmosfera fluídico-espiritual comum, espírito e médium necessitam sintonizar e ajustar suas vibrações energéticas, em obediência a lei da sintonia, que propicia a comunicação.
No momento da comunicação mediúnica, o médium está num estado alterado de consciência, propiciado pelo processo de concentração e assimilação dos fluídos e pensamentos do espírito comunicante. Esse estado varia de intensidade em função do tipo de mediunidade que o médium disponha, o que será estudado em unidade apropriada do COEM.
Para sua segurança, de modo a ter em sua companhia entidades elevadas e boas, o médium deve zelar pelo seu equilíbrio e saúde espiritual e física, estando assim sempre em condições de servir ao trabalho do bem e da verdade.
A existência da mediunidade não torna a pessoa que a possua diferente das demais, não é mérito ou dom especial . A mediunidade é uma habilidade natural das pessoas, decorrente do potencial propiciado pela glândula pineal, ou seja, é uma característica propiciada por um fator de predisposição orgânica, e não espiritual. Não sao todas as pessoas que possuem essa predisposição orgânica, só nas que a tem é possível desenvolver a mediunidade, que se traduz em efeitos concretos de comunicação com os espíritos.
ROTEIRO: MÉDIUNS E MEDIUNIDADE
Médiuns e mediunidade  N1  IV - 1a.; LM-159 e 225; OP 1a, - II
A Prática da mediunidade – N1 - X II 3a, LM-324 a 333
As condições do médium - LM- 188,194, 221, 222, 226 a 230; Nl XXll 3a
O Preparo para as reuniões mediúnicas e a importância de cada um no trabalho  LM 211, 212, 216, 217, 226 a 230, 242 a 244; Nl la, V, pg 60 a 71 da edição FEB

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