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sábado, 27 de junho de 2015

A REENCARNAÇÃO

Gabriel Delanne

Tradução de Carlos Imbassahy publicada pela Federação Espírita Brasileira

2a Reunião

Objeto do estudo: Capítulos III a VI.

Questões para debate

A. Como o princípio inteligente se individualiza? (Cap. III, págs. 64 a 70.  Ver itens 40 a 44 do texto abaixo.)
B. Que é que dá aos tecidos vivos sua especialidade? (Cap. III,  págs. 67 e 68. Ver item 42 do texto abaixo.)
C. Qual é, dentre os vertebrados, o ser menos desenvolvido? (Cap. III, págs. 71 a 73. Ver itens 47 a 50 do texto abaixo.)
D. Quem foi o pioneiro nas pesquisas sobre a existência de sinais de inteligência em animais? (Cap. IV, págs. 75 a 81.  Ver itens 51 a 54 do texto abaixo.)
E. Que habilidades desenvolveu o cão Rolf? (Cap. IV, págs. 81 a 87. Ver itens 55 a 57 do texto abaixo.)
F. Os animais possuem faculdades supranormais? (Cap. V, págs. 91 a 117. Ver itens 58 a 71 do texto abaixo.)
G. Onde reside a nossa memória? (Cap. VI, págs. 119 e 120. Ver itens 72 a 74 do texto abaixo.)
H. Que condições são necessárias, segundo Ribot, para que uma sensação fique registrada em nós? (Cap. VI, págs. 121 a 123. Ver itens 75 a 78 do texto abaixo.)

Texto para consulta

40. Kardec, em "A Gênese", aceita perfeitamente a tese da evolução anímica exposta nesta obra por Delanne. O princípio inteligente individualiza-se, passando pelos diversos graus da espiritualidade: é aí que a alma se ensaia para a vida. (PÁG.  64)
41. As propriedades do perispírito não podem ser adquiridas senão por uma longa série de encarnações terrestres, pois o perispírito organiza seu corpo físico segundo as leis particulares do nosso planeta. (PÁG.  65)
42. Le Dantec entende que a "substância cão" pode viver na "substância homem" e aí se adaptar perfeitamente. Eis de novo a noção de perispírito: é o terreno, no corpo do animal, que dá aos tecidos vivos sua especialidade. Uma artéria pode ser enxertada em outro corpo e aí gozar o papel de veia. Há pois um plano orgânico, e a matéria viva lhe obedece, no sentido de que ela transforma sua função caso lhe imponham viver em outro lugar. As experiências do Dr. Alexis Carrel comprovaram esse pensamento. (PÁGS.  67 e 68)
43. Lamarck e Darwin imaginaram teorias sedutoras para explicar a mutação dos seres. Mas, a verdadeira causa da evolução deve ser procurada nos esforços que o princípio inteligente tem feito para se ir desprendendo das faixas da matéria. (PÁG.  69)
44. A individualidade do princípio pensante não é aparente nas formas inferiores. Somos obrigados a buscar no reino vegetal o exórdio da evolução anímica, porque a forma que as plantas tomam e conservam durante a vida implica a presença de um duplo perispiritual, que preside às trocas. (PÁG.  70)
45. A assimilação do papel representado pelo perispírito a um eletroímã de pólos múltiplos, cujas linhas de força desenhassem não somente a forma externa do indivíduo como o conjunto de todos os sistemas orgânicos, parece passar do domínio da hipótese para o da observação científica. (PÁG.  70)
46. Em 1898, Stanoiewitch apresentou à Academia de Ciências desenhos tomados ao natural que mostram que os tecidos são formados segundo linhas de força nitidamente visíveis. (PÁG.  70)
47. Nos organismos inferiores, o princípio anímico só existe em estado impessoal difuso, pois o sistema nervoso não está diferenciado. (PÁG.  71)

48. À medida que o sistema nervoso adquire mais importância, as manifestações instintivas variam e apresentam complexidade maior. (PÁG.  71)
49. Nos vertebrados, tomando por base o desenvolvimento do sistema nervoso e mais particularmente do cérebro, como "criterium" da inteligência, veremos, segundo Leuret, que o encéfalo está em relação ao peso do corpo: nos peixes como 1 está para 5.668, nos répteis como 1 para 1.321, nos pássaros como 1 para 212, nos mamíferos como 1 para 186. (PÁG.  72)
50. O cérebro humano é tão desenvolvido, que nenhum ser pode ser comparado a nós; mas é sobretudo pelas circunvoluções que o cérebro humano difere do cérebro dos outros vertebrados. (PÁG.  73)
51. Em 1912 ficaram conhecidas em Paris as experiências do Sr. Krall, negociante de Elberfeld, que mostraram que  seus cavalos  Muhamed e Zarif,  por meio de um alfabeto convencional,  podiam entreter-se com seu mestre e executar cálculos complicados, inclusive extração de raízes cúbicas. (PÁG.  75)
52. Krall não foi, porém, o pioneiro nessas pesquisas: o precursor foi Wilhelm Von Osten, que desde 1890 percebeu no cavalo Hans sinais de inteligência; pouco depois, ele contava, fazia cálculos e lia. (PÁG.  76)
53. Estando Hans velho e fatigado, decidiu Krall procurar Muhamed e Zarif. Treze dias depois da primeira lição, Muhamed executava pequenas adições e subtrações. Mais tarde, compreendia o francês e o alemão e podia extrair raízes quadradas e cúbicas. (PÁG.  77)
54. Os fatos parecem estabelecer, assim, que o cavalo é realmente inteligente, raciocina e está mais próximo do homem do que supomos. (PÁG.  81)
55. Rolf, um cão de pêlo vermelho, tinha 3 anos, quando sua inteligência chamou a atenção de Duchâtel, membro da Sociedade Psíquica de Paris: ele também conhecia as letras do alfabeto e fazia cálculos. (PÁGS. 81 e 82)  
56. Dr. Bérillon asseverou que os animais, cujo sistema nervoso apresenta como o do homem tanta analogia de estrutura e de morfologia, não são despidos de consciência, de inteligência e de raciocínio. Esforços de amestramento e educação, idênticos aos que se aplicam no ensino às crianças, dariam, seguramente, resultados inesperados. (PÁG.  84)
57. Lola, filha de Rolf, era tão desenvolvida intelectualmente como o pai e, como ele, capaz de enunciar pensamentos e discernir. (PÁG.  87)
58. As faculdades supranormais nos animais só podem ser verificadas pela observação, e Bozzano se refere a isso através de certo número de narrativas publicadas nos "Anais das Ciências Psíquicas", de agosto de 1905. (PÁG.  91)
59. Carrington narra um caso provável de clarividência, em que o fantasma de um cão é visto por um gato. (PÁG. 97)
60. Bozzano menciona um fato em que um fantasma de um homem manifesta-se a duas pessoas e é visto também por um cão. (PÁG.  100)
61. O conjunto dos fatos parece estabelecer, assim, que a individualidade pensante de nossos irmãos inferiores está ligada, também, a uma forma indestrutível, que é seu corpo espiritual. (PÁG.  103)
62. A Sra. d' Espérance conta que viu o fantasma de Monna, um pequeno "terrier", morto a uma centena de milhas distante de sua casa. (PÁG.  104)
63. Delanne comenta: Se a aparição se deu no momento da morte do animal, a visão pode ser atribuída à telepatia; mas se o fenômeno ocorreu algum tempo depois, é que o fantasma foi percebido por clarividência. (PÁGS.  104 e 105)
64. O Sr. Peters conta, na "Light", ter sido visitado todas as tardes pelo fantasma do gato da proprietária da casa em que convalescia. (PÁG.  105)
65. O General Thompson descreve a materialização póstuma de um cão, a 106 milhas da cidade em que morrera. (PÁG.  109)
66. As materializações de formas animais não são raras com Frank Kluski, de Varsóvia, onde até um ser bizarro, chamado "o Pitecantropo", se manifestou, lambendo as mãos dos assistentes como faria um cão. (PÁG.  113)
67. Em 1922, Dr. Gustave Geley verificou em Varsóvia, com o médium Kluski, materializações de cães. (PÁG.  114)

68. Em 1904, Delanne  reuniu  grande número de exemplos,  dos quais  resulta que,  em conseqüência de emoções violentas, mulheres grávidas imprimem no corpo da criança as imagens que as impressionaram vivamente. (PÁG.  114)
69. Até com gatas esse fenômeno, chamado de ideoplastia, já pôde ser verificado. (PÁG.  115)
70. Bozzano publicou em agosto de 1905 uma classificação dos fatos de Metapsíquica animal, citando dezenas de casos, o que nos leva à conclusão de que: I - existem comunicações telepáticas entre o homem e os animais domésticos. II - os animais apresentam fenômenos de clarividência e de pressentimentos. III - possuem eles uma forma fluídica que lhes permite desdobrar-se. IV  essa forma fluídica, ou perispírito, persiste depois da morte e pode materializar-se. (PÁGS.  116 e 117) 
71. É impossível negar que existe entre os animais superiores e nós verdadeiro parentesco intelectual; a identidade do princípio pensante entre eles e nós parece inegável. (PÁG.  117)
72. A memória não é uma faculdade simplesmente orgânica, ligada à substância do cérebro, mas reside, ao contrário, no perispírito. (PÁG.  119)
73. Tudo o que age sobre nós, grava-se no perispírito de maneira indelével; essa conservação não reside, como ensina a Psicologia, nos centros nervosos, mas no corpo fluídico imperecível que é inseparável do Espírito. (PÁG.  120)
74. A prova disso está nas aparições materializadas, que reconstituem o antigo corpo material e as faculdades intelectuais do falecido. Não é, pois, somente no sistema nervoso que se registram tais aquisições, porque a morte o destrói, e o ser que sobrevive traz consigo suas lembranças. (PÁG.  120)
75. Ribot ensina que a memória compreende: a conservação de certos estados, sua reprodução, sua localização no passado. (PÁG.  121)
76. Para que uma sensação fique registrada em nós, duas condições são necessárias: a intensidade e a duração. Mas é preciso, ainda, fazer intervir a atenção, para que uma sensação se torne consciente. Se somos absorvidos por um trabalho interessante, não ouviremos o pêndulo a nosso lado. (PÁG.  123)
77. É curioso, porém, observar, que as sensações despercebidas pelo "eu" normal podem reaparecer, colocando-se o paciente em sono magnético. (PÁG. 123)
78. Não são apenas as lembranças do estado de vigília que o sonambulismo reconstitui, mas também as dos estados sonambúlicos anteriores, de modo que parece existir em nós duas espécies de lembranças que se ignoram. (PÁG.  123)

Londrina, fevereiro de 2001
GEEAG - Grupo de Estudos Espíritas Abel Gomes
Astolfo Olegário de Oliveira Filho


A Reencarnação.doc

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