Seja a mudança que você quer ver no mundo”. Com esta frase, de Mahatma Gandhi, Luciano Lopes inicia seu artigo no “JB Ecológico”, caderno do Jornal do Brasil. Intitulado “Sob a ótica da espiritualidade”, o texto mostra como a transformação espiritual do comportamento e pensamento humanos ajudam a reduzir o impacto das mudanças climáticas.
“Um olhar mais atento sobre nossas ações nos leva a crer que estamos espiritualmente doentes, com nossa natureza interior fora de sincronia. Com isso, prejudicamos nossa missão na Terra, de sermos solidários, amar uns aos outros e proteger a natureza que nos cerca para as presentes e futuras gerações” – aponta o articulista, que cita alguns nomes cujos exemplos e palavras servem de referência à reforma interior de todas as criaturas, como Madre Teresa e o Dalai Lama. Também menciona o trabalho de Allan Kardec; passagem do livro “O consolador”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier; e artigo da edição 23 da “Revista Cristã de Espiritismo”, de autoria de Ricardo Viana, sobre “Renovação planetária”. A matéria ouviu ainda a diretora da Federação Espírita Brasileira, Marta Antunes Moura.
Assevera Luciano Lopes que estamos vivendo tempos em que não mais apenas a natureza clama por socorro. “Agora são nossos valores morais e éticos que estão em jogo. Nunca um despertar de consciência espiritual e ecológica foi tão necessário quanto a que passamos hoje” – diz. O texto pode ser lido na íntegra na edição 78 do “JB Ecológico”.
A propósito do tema, vale recordar a página “Evolução e aprimoramento”, do “Livro da esperança”, de Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier e publicado pela CEC, de Uberaba (MG):
“Decididamente, em nome da Eterna Sabedoria, o homem é o senhor da evolução na Terra.
Todos os elementos se lhe sujeitam à discrição.
Todos os reinos do planeta rendem-lhe vassalagem.
Montanhas ciclópicas sofrem-lhe a carga de explosivos, transfigurando-se em matéria-prima destinada à edificação de cidades prestigiosas.
Minérios por ele arrancados às entranhas do globo, suportam-lhe os fornos incandescentes, a fim de lhe garantirem utilidade e conforto.
Rios e fontes obedecem-lhe as determinações, transferindo-se de leito, com vistas à fertilização da gleba sedenta.
Florestas atendem-lhe a derrubada, favorecendo o progresso.
Animais, ainda mesmo aqueles de mais pujança e volume, obedecem-lhe as ordens, quedando-se integralmente domesticados.
A eletricidade e o magnetismo plasmam-lhe os desejos.
E o próprio átomo, síntese de força cósmica, descerra-lhe os segredos, aceitando-lhe as rédeas.
Mas não é só no domínio dos recursos materiais que o homem governa, soberano.
Ele pesquisa as reações populares e comanda a política; investiga os fenômenos da natureza e levanta a ciência; estuda as manifestações do pensamento e cria a instrução; especializa o trabalho e faz a indústria; relaciona as imposições do comércio e controla a economia.
Claramente, nós, os espíritos em aperfeiçoamento, no aperfeiçoamento terrestre, conseguimos alterar ou manobrar as energias e os seres inferiores do orbe a que transitoriamente nos ajustamos, e do qual nos é possível catalogar os impérios da luz infinita, estuantes no Universo.
À face disso, não obstante sustentados pelo Apoio Divino, nas lides educativas que nos são necessárias, o aprimoramento moral corre por nossa conta.
O professor ensina, mas o aluno deve realizar-se.
Os espíritos superiores nos amparam e esclarecem, no entanto, é disposição da Lei que cada consciência responda pelo próprio destino.
Meditemos nisso, valorizando as oportunidades em nossas mãos.
Por muito alta que seja a quota de trabalho corretivo que tragas dos compromissos assumidos em outras reencarnações, possuis determinadas sobras de tempo – do tempo que é patrimônio igual para todos – e, com o tempo de que dispões, basta usares sabiamente a vontade, que tanta vez manejamos para agravar nossas dores, a fim de te consagrares ao serviço do bem e ao estudo iluminativo, quando quiseres, como quiseres, onde quiseres e quanto quiseres, melhorando-te sempre.”
“Auxilia, enquanto podes.”
“Palavras de vida eterna” Emmanuel
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Sábado, 27/9/2008 – no 2113
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