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domingo, 12 de outubro de 2008

SEMPRE VIVOS

Pela primeira vez será realizado um estudo de grandes proporções para investigar as chamadas EQMs (Experiências de Quase-Morte). O trabalho, intitulado “Aware” (sigla inglesa para “consciência durante ressuscitação”), envolverá 25 hospitais na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos. Deverão ser examinados 1,5 mil casos de sobreviventes que tiveram suspenso o seu batimento cardíaco ou atividade cerebral. Muitos deles dizem ter visto um túnel ou luz forte, enquanto outros afirmam ter observado a atividade de médicos e enfermeiros do teto do quarto do hospital.

“Se puder demonstrar que a consciência se mantém depois que o cérebro ‘desliga’, isso abre caminho para a possibilidade de que a consciência seja uma entidade separada” – declarou o chefe do estudo, Sam Parnia, que trabalha como médico em terapia intensiva.

Para testar a visão que muitos dizem ter do teto durante a EQM, os pesquisadores vão instalar prateleiras especiais em áreas de atendimento de emergência de hospitais. Essas prateleiras irão conter fotografias que só podem ser vistas de cima.

A previsão é que o estudo, coordenado pela Universidade de Southampton, na Grã-Bretanha, dure três anos.

As informações são da reportagem “Megaestudo vai investigar experiências de ‘quase-morte’”, publicada em 18 de setembro pela BBC Brasil (www.bbcbrasil.com).

Tanto quanto a própria vida, a morte e tudo a ela relacionado têm intrigado o ser humano, há milênios. O Espiritismo, contudo, veio prestar valioso auxílio nesse sentido, ao revelar que a morte nada mais é que um estado de transição natural por que todas as criaturas têm de passar, e que a vida prossegue do outro lado, onde cada um continua no seu esforço pessoal de aperfeiçoamento. É isso o que mostra Emmanuel, na página “Sempre vivos”, do livro “Pão nosso”, psicografado por Chico Xavier, ao comentar esta afirmativa de Jesus: “Ora, Deus não de mortos, mas, sim, de vivos” (Marcos, 12:27):

“Considerando as convenções estabelecidas em nosso trato com os amigos encarnados, de quando em quando nos referimos à vida espiritual utilizando a palavra ‘morte’ nessa ou naquela sentença de conversação usual. No entanto, é imprescindível entendê-la, não por cessação e sim por atividade transformadora da vida.

Espiritualmente falando, apenas conhecemos um gênero temível de morte – a da consciência denegrida no mal, torturada de remorso ou paralítica nos despenhadeiros que marginam a estrada da insensatez e do crime.

É chegada a época de reconhecermos que todos somos vivos na Criação Eterna.

Em virtude de tardar semelhante conhecimento nos homens, é que se verificam grandes erros.

Em razão disso, a Igreja Católica Romana criou, em teologia, um céu e um inferno artificiais; diversas coletividades das organizações evangélicas protestantes apegam-se à letra, crentes de que o corpo, vestimenta material do Espírito, ressurgirá um dia dos sepulcros, violando os princípios da Natureza, e inúmeros espiritistas nos têm como fantasmas de laboratório ou formas esvoaçantes, vagas e aéreas, errando indefinidamente.

Quem passa pela sepultura prossegue trabalhando e, aqui, quanto aí, só existe desordem para o desordeiro. Na Crosta da Terra ou além de seus círculos, permanecemos vivos invariavelmente.

Não te esqueças, pois, de que os desencarnados não são magos, nem adivinhos.

São irmãos que continuam na luta de aprimoramento. Encontramos a morte tão somente nos caminhos do mal, onde as sombras impedem a visão gloriosa da vida.

Guardemos a lição do Evangelho e jamais esqueçamos que Nosso Pai é Deus

dos vivos imortais.”

 

SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES

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Sábado, 4/10/2008 no 2114

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