Powered By Blogger

Pesquisar este blog

Páginas

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Somos Imortais


Fábio Henrique Ramos

Por que sofremos tanto quando perdemos um bem material?
Por que nosso mundo desaba sobre nós quando somos despedidos do emprego? Será que ainda não nos demos conta de que estamos de passagem por aqui, fazendo um estágio temporário e que logo partiremos sem levarmos absolutamente nada material daqui?
Somos Espíritos. Assim acreditamos a maior parte das pessoas de nossa Humanidade, independentemente da religião, mas não vivemos de acordo com essa crença.
Espíritos não necessitam de casas enormes em bairros chiques, carros de luxo ou posições de destaque na sociedade para serem felizes.
Podem e devem usar estas coisas para seu bem estar, mas sem se descuidar de seus verdadeiros interesses neste mundo, que são o desenvolvimento de seus potenciais intelectuais e principalmente os do coração. Porque entendimento e amor são os objetivos mestres que nos trouxeram até aqui. Não viemos para possuir, para construir patrimônios ou para deixar heranças. Estes são meios úteis, mas muitas vezes perigosos, de se conseguir as metas reais. Não podemos despender todo o nosso tempo, nossa atenção e nossos melhores esforços na aquisição de bens. O tempo passa rápido, nossa vida escoa célere em direção ao seu final e, muitas vezes, somos surpreendidos com o término do estágio, sem que tenhamos feito grande coisa em benefício de quem realmente somos: Espíritos!
Quanto sofrimento com a estética imperfeita de nossos corpos!
Quanta dor por não termos a posição que gostaríamos nos palcos do mundo! Mas a verdade é que isso aqui não passa realmente de um palco, um grande teatro, onde nós somos os atores. Interpretamos papéis diferentes, rimos, choramos, agredimo-nos e amamos, no entanto o que vale é a experiência, o aprendizado em cada situação, em cada relação. O espetáculo termina, ou pelo menos nossa participação, e descobrimos que nossos companheiros de palco sempre foram o mesmo que nós: Espíritos!
Não há diferenças, somos feitos da mesma substância, com idêntica filiação e com os mesmos objetivos. O que muda é a vivência, que uns têm mais que outros.
A experiência ensina que não vale a pena agredir, magoar, competir, pois a peça termina rápido deixando-nos diante da única realidade a não se esvanecer: a de que somos Espíritos!
Não há morte. Sobrevivemos após o túmulo e levamos para a outra vida somente aquilo que houvermos conquistado dentro de nós mesmos. Não podemos levar mais nada. Espíritos não precisam de nada mais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário