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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Joana Inés de La Cruz


Conta Divaldo Franco que em 1969, quando se encontrava proferindo Conferência na Cidade do México, já ao final da palestra, apareceu-lhe Joanna de Ângelis e disse-lhe para que procurasse determinado rapaz, o qual pertenceria a sua família espiritual, e que solicitasse a ele que o levasse a conhecer a pequena aldeia de São Miguel Nepantla, perto de Cuernavaca, Local onde Joanna e Divaldo já teriam vivido.

Feito o pedido, o qual foi prontamente aceito pelo tal rapaz, seguiu Divaldo com ele até a mencionada região.

Lá chegando, Joanna os levou às ruínas de uma casa, que fora modesta a sua época e explicou a Divaldo:

_ Eu vivi aqui e o meu nome era então Juana de Asbaje, no século dezessete. Posteriormente, aos quinze anos de idade, fui para a Ordem de São Jerônimo e adotei o nome de Juana Inés de Lá Cruz.

Na ocasião, Divaldo não sabia nada a respeito daquela personalidade mencionada por sua mentora, e questionando a respeito o seu guia de ocasião, obteve deste a seguinte resposta:

_Uma poetisa - respondeu - das mais famosas da literatura hispânica, do século dezessete e que é um dos motivos de orgulho da alma mexicana. Foi a primeira feminista que se conhece nas Américas espanholas. Era uma mulher muito culta; naquela época possuía uma vasta biblioteca ( a qual foi posteriormente vendida a fim de dar os proventos aos necessitados) e teve uma morte muito dolorosa, porque renunciou a tudo para se dedicar aos pestosos, por ocasião de uma epidemia que se abateu sobre a capital mexicana.

Nesse momento, conta Divaldo, que a viu com a personalidade de Juana Inés de La Cruz (fato este que nos evidencia que o Espírito pode assim, intencionalmente, voltar ao estado que viveu outrora...bem...mas isso é tópico que merece discussões mais profundas, não convenientes para o momento).

Posteriormente, veio Divaldo a saber que nos séculos dezessete e dezoito, quando foi Juana Inés, no México, Joanna de Ângelis viveu para a literatura; era uma monja que possuia muitos volumes lidos e comentados. Ela, de fato, foi a primeira feminista do mundo, a primeira teatróloga e considerada a maior poetisa de língua hispânica.

Para termos uma idéia de sua importância, no México, a nota de cem pesos tem a sua efígie.

É a deusa do México, praticamente uma alta personalidade histórica.... No Museu de Chapultec, há alas dedicadas exclusivamente a ela. Foi uma mulher revolucionária. Falava e escrevia fluentemente seis idiomas, inclusive o português, o grego e o latim.

Só por tais fatos, que se tratam apenas de uma de suas existências, podemos nós vislumbrar a missão histórica desse Espírito de tão alta envergadura, que posteriormente foi convidada a fazer parte da equipe do Espírito de Verdade que teve como objetivo trazer à humanidade do Século das Luzes, o Consolador Prometido...aquele que viria e jamais nos deixaria...a DOUTRINA ESPÍRITA.

Forte e fraterno abraço a todos.

Muita Paz.

Flávia.

OBS* Este texto teve como base capítulo da obra de Suely Caldas Schubert, O SEMEADOR DE ESTRELAS.

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