A falta de um diálogo mais claro entre médico e paciente pode comprometer o tratamento de um doente. Foi esta a conclusão a que chegaram especialistas depois de uma revisão sistemática de estudos publicados nas últimas quatro décadas.
“Aprendemos muito com a análise desses 36 estudos. Os que investigavam a não-adesão às instruções médicas, por exemplo, tinham foco mais no comportamento inadequado do paciente do que na clareza das informações fornecidas pelos médicos. Eles quase sempre partem do pressuposto que o paciente entende tudo” – explicou o sociólogo Richard Frankel, da Faculdade de Medicina da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos. Segundo Frankel, os médicos não têm o hábito de verificar se os pacientes compreenderam corretamente suas instruções. Pelo novo estudo, esse entendimento não ocorreria em grande parte das consultas.
“É extremamente importante que o paciente seja encorajado a esclarecer dúvidas com o médico. E este deveria ser mais bem treinado para evitar desentendimentos entre o que o paciente precisa e o que o clínico acha que ele precisa” – conclui o pesquisador.
Esse estudo saiu publicado na “Medical Care”, revista da Associação Americana de Saúde Pública.
O provérbio popular que diz “conversando a gente se entende” guarda muito de verdade, sobretudo quando os diálogos são conduzidos de maneira saudável, como mostra Emmanuel, no capítulo 45 do livro “Caminho, verdade e vida”, psicografado por Francisco Cândido Xavier:
“O gosto de conversar retamente e as palestras edificantes caracterizam as relações de legítimo amor fraternal.
As almas que se compreendem, nesse ou naquele setor da atividade comum, estimam as conversações afetuosas e sábias, como escrínios vivos de Deus, que permutam, entre si, os valores mais preciosos.
A palavra precede todos os movimentos nobres da vida. Tece os ideais do amor, estimula a parte divina, desdobra a civilização, organiza famílias e povos.
Jesus legou o Evangelho ao mundo, conversando.
E quantos atingem mais elevado plano de manifestação, prezam a palestra amorosa e esclarecedora.
Pela perda do gosto de conversar com alguém, pode o homem avaliar se está caindo ou se o amigo estaciona em desvios inesperados.
Todavia, além dos que se conservam em posição de superioridade, existem aqueles que desfiguram o dom sagrado do verbo, compelindo-o às maiores torpezas.
São os amantes do ridículo, da zombaria, dos falsos costumes. A palavra, porém, é dádiva tão santa que, ainda aí, revela aos ouvintes corretos a qualidade do espírito que a insulta e desfigura, colocando-o, imediatamente, no baixo lugar que lhe compete nos quadros da vida.
Conversar é possibilidade sublime.
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Não relaxes, pois, essa concessão do Altíssimo, porque pela tua conversação serás conhecido.”
“Se alguém te dirige a palavra em tom muito alto, faze-lhe o obséquio de responder em tom mais baixo.”
“Calma” Emmanuel
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Sábado, 23/8/2008 – no 2108
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