O Consolador prometido por Jesus em sua última ceia (João, XIV, 15,16,17 e 26) veio, na época oportuna, inaugurar uma nova era para a Humanidade: a era de sua regeneração. "Somente após a conquista, pelos próprios homens, das liberdades essenciais – liberdade de pensamento, de expressão, de reunião – que a Revolução Francesa conquistou à custa de muito sacrifício… seria possível a vinda e permanência da Doutrina Consoladora."(1) Acrescente-se a esse momento histórico o surgimento, na Europa, de algumas filosofias materialistas" que as religiões tradicionais, com seus desvios e dogmas impróprios"(1) não estavam aptas a combater e ficará claro por que o século XIX foi a época oportuna para o advento do Espiritismo.
O missionário do Cristo Jesus que haveria de cumprir-LHE a promessa, reencarnou na França, em 03 de outubro de 1804, recebendo o nome de Hippolyte Léon Denizard Rivail, hoje mundialmente conhecido como Allan Kardec, pseudônimo com que assinou as obras básicas da Codificação Espírita.
Em verdade, o Espiritismo é a Doutrina dos Espíritos, pois foram estes que, espontaneamente, vieram mostrar a outra face da vida, depois da morte do corpo. Sim, os espíritos, "que são as vozes do céu, em todos os pontos da Terra, com o concurso de uma multidão inumerável de intermediários."(2) A missão de Allan Kardec foi definir a teoria a partir da fenomenologia e colocá-la pedagogicamente ao alcance de todos, visando à transformação moral da Humanidade.
Hoje, "quando as nações confundem supremacia tecnológica com evolução espiritual"(1), é oportuno lembrar Kardec e agradecer-lhe a grande esperança de regeneração que a Doutrina Espírita representa para a Humanidade.
(1) REFORMADOR abril/2005 – artigo de Juvanir Borges de Souza
(2) Evangelho Segundo o Espiritismo
Setembro de 2005, edição n°. 236
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