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domingo, 30 de novembro de 2008

A vida sempre vale à pena

JOAMAR ZANOLINI NAZARETH
de Uberaba, MG
jonazareth@mednet.com.br

Amigos, lembrei-me de uma antiga música que dizia que "o gás acabou, tem pouca comida, acabou meu dinheiro… Pagamento tá longe, ainda não pintou o décimo-terceiro…".

Poderíamos até complicar a situação, dizendo que em vez de pagamento longe, o desemprego nos visitou a porta, ficamos sabendo estar com uma grave doença, o nosso cônjuge está nos abandonando, até aquele(a) grande amigo(a) nos traiu a confiança de modo sério… Por piores pareçam as coisas, não podemos e nem devemos abrigar no coração a idéia de desânimo, desalento, entregando-nos à depressão ou perigosamente abrigando algum pensamento de deserção à vida.

Devemos repetir a nós mesmos que a vida sempre vale à pena! As crises vêm e vão; os problemas surgem e são resolvidos; os obstáculos nos derrubam, mas nos levantamos e seguimos; as dores chegam a sufocar-nos o peito, porém vão embora quando menos percebemos; as lutas nos espremem, contudo nos ensinam e fortalecem; a nossa maior tragédia é substituída pelas leis naturais da vida por alegrias e caminhos novos que, a tal ponto, no futuro abençoaremos terem acontecido…

Não nos deixemos iludir pelo imediatismo das convenções materialistas: não há árvore produtiva sem a poda reparadora; não há jóia fina sem o golpe do buril; não há planta nobre sem que a semente tenha sofrido a solidão da cova escura…

Nesses momentos apenas esperemos o temporal passar aparados na certeza de que a Providência vela! Sem definir exatamente quando, as nuvens se dissipam e o sol sempre retorna… 

Setembro de 2005, edição n°. 236

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