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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

JESUS

Guilherme Kremer

 

Desde o século XVIII, quando a humanidade começou a interessar-se por Jesus, milhares de livros tem sido escritos, analisando o Mestre nas suas dimensões histórica e religiosa.

O interesse dos homens não ligados emocionalmente a Jesus deveu-se à constatação da Sua grande influência na humanidade, a ponto de dividir-lhe a cronologia em antes e depois de Cristo (AC e DC), sendo Ele um homem simples e sem recursos materiais e estrutura política.

A dimensão histórica é de análise mais completa devido às dificuldades no estudo das fontes.

A dimensão religiosa está contida nos Evangelhos de Marcos, o primeiro a ser escrito, Mateus, Lucas e João.

A Doutrina Espírita apresenta uma dimensão religiosa impressionante sobre Jesus. Nela identificamos o Espírito Jesus, perfeito e superior, condutor sublime da humanidade e co-criador do nosso planeta.

Com a ajuda dos Evangelhos, podemos pintar a beleza do retrato de Jesus Homem, embora não existam referências sobre a sua aparência física. O próprio Velho Testamento, quando falava no Messias, não dizia como Ele seria, apenas o que seria um Filho de Deus.

Por essa razão os judeus eram preocupados em identificar os “sinais” do Messias.

Embora um homem pobre, Jesus apresentava uma majestade nas suas palavras, no seu olhar e na sua aparência, de dignidade imutável, reflexo da sua condição espiritual.

Nas passagens da sua expulsão da sinagoga de Nazaré e da sua prisão em Jerusalém, identificamos esta majestade que não é desse mundo.

Temos ainda referência sobre o olhar de Jesus. Ele conhecia bem o poder que emanava dos Seus olhos. O Seu olhar magnético enfatizava, ressaltava as Suas lições e Seu amor, embora às vezes refletisse pesar, pela ignorância dos homens e, outras vezes, firmeza para as pessoas entenderem o erro das suas ações.

O que é certo, entretanto, foi a sua excelente condição física, reflexo de sua condição espiritual.

Jesus foi o único revelador da verdade que jamais adoeceu, embora enfrentasse condições adversas no Seu ministério público, sem ter um travesseiro onde recostar a cabeça.

Além dessa condição física, o Seu equilíbrio mental foi a base de sustentação das suas ações durante todo o ministério público.

Saudável mental e fisicamente, como nenhum outro homem, a Sua riqueza residia nos seus dons espirituais, psíquicos e intelectuais.

Coragem, firmeza, ternura, disciplina, bondade, humildade, piedade e amor faziam de Jesus uma personalidade completa e harmônica.

Sua personalidade era como um instrumento musical: logo que uma corda é tocada, as outras vibram com ela.

Os dons intelectuais de Jesus eram natos, a sua riqueza impressionante.

A beleza poética do Sermão da Montanha é inigualável. Todos os grandes reveladores da verdade tiveram vários anos para estruturar as suas mensagens. Jesus teve de 2 a 3 anos.

Na Sua personalidade religiosa, destacamos ter sido o primeiro homem a estabelecer a conexão entre amor a Deus e amor ao próximo, igualando os dois mandamentos.

Dia a dia, hora a hora, Ele praticou o que pregava.

Em Jesus, o Sol de amor se erguia dos céus e lançava os seus raios sobre o mundo todo.

O amor é o vínculo com a perfeição. Procuremos captar esses raios com os olhos espirituais, aquecendo os nossos corações com a energia divina do amor e buscando o Mestre nos necessitados que se apresentam em nosso caminho.

 

EU VENCI O MUNDO

Como seria a humanidade atual se Jesus não tivesse vindo há 2.000 anos trazer Sua mensagem? Jesus foi considerado um rebelde em sua época? Se Jesus vivesse hoje entre os homens, Ele seria compreendido?

 

O jornal O APRENDIZ é uma publicação bimestral do CEMA - Centro Espírita Maria Angélica

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Ano 1 Nº 3 outubro-dezembro 2002

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