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terça-feira, 25 de novembro de 2008

MARIA DE NAZARÉ

Claudia Mazzoni

Contam os registros do mundo espiritual que a beleza de Maria de Nazaré chamava a atenção: beleza pura, doce, celestial, como a de Seu Filho, que era muito parecido com Ela. As escrituras não falam muito Dela, talvez porque Sua principal características era a humildade: ‘Eis aqui a tua serva, Senhor! Faça-se em mim segundo a Tua vontade! “- lemos na Boa Nova.

Viveu para servir, sem procurar se destacar. Como Mãe do Mestre Divino, emprestou-Lhe Seus fluidos puríssimos e acalentou-O nas Suas vibrações amorosas. Foi escolhida pelo Cristo de Deus por essas virtudes, e todas as demais que possuía em altíssimo grau. Jesus não precisava se preocupar com Ela, porque Seu amor ilimitado tudo compreendia.

Seu Filho, ainda pequenino, levava-Lhe os doentes da alma para que Ela os consolasse. E o desfile de criminosos, perseguidos e marginais era grande em Sua casinha humilde de Nazaré.

A ninguém Ela recusava o consolo, que tão bem sabia ministrar.

Durante os três anos de pregação de Jesus, Ela o acompanhou sem nenhum privilégio, apenas o de uma seguidora do Mestre dotada de enorme poder de compreender as dores alheias.

Na hora da cruz, com o coração ulcerado pela dor de ver Seu Amado Filho receber tanta ingratidão, foi nomeada por Ele Mãe da humanidade sofredora, para que a amparasse no resgate doloroso e inevitável.

E assim Ela continuou a obra de seu Excelso Filho, no atendimento fraterno aos necessitados, desde os confusos até os desesperados, dos equivocados aos criminosos.

Barrabás foi um deles. Aturdido, em desespero, levando em seu espírito o peso da condenação de Jesus, procurou Maria, para receber algum lenitivo para suas dores. Seu coração de Mãe não vacilou um só instante no amparo àquele que já considerava um filho, embora transviado da senda do bem.

Após o seu desenlace do corpo físico, Ela escolheu trabalhar com os que mais se desviassem das leis de Deus. Tomou sob Sua guarda os suicidas, os que não encontram coragem nem forças para fazer brilhar sua luz, fundando para eles todo um complexo socorrista no Mundo Espiritual.

O Hospital Maria de Nazaré, sede da Legião dos Servos de Maria, possui diversos departamentos e um grande número de servidores que se espelham na abnegação da Divina Senhora para servir com amor.

Incontáveis vezes, pedidos Lhe chegam da Terra, através de rogativas angustiadas, suplicando por desencarnados em situações miseráveis no Mundo Espiritual.

Examinados os casos, quantas vezes Ela determina a internação na carne, como terapêutica abreviadora dos sofrimentos superlativos. E, para garantir o amparo maternal, destina ao espírito reencarnante familiares afinados com o Seu pensamento amoroso, para amenizar o quadro de dor.

A Doutrina Espírita a reverencia como Espírito Superior que é, escolhida pelo Pai para trabalhar ao lado do Governador do planeta, Jesus, após lhe servir de Mãe em sua passagem pela Terra.

E eis que aqui está Ela, ainda, aquela Mãe Santíssima que cuida dos mais desgraçados, sem desamparar a nenhum.

O planeta é o Seu campo de trabalho, levando a Seu Filho nossas dores e pedindo, Ela mesma, por nós. Nossas preces são sempre atendidas por Seu coração misericordioso.

Protege a todas as mãezinhas necessitadas da Terra, que sofrem por amor de seus filhinhos, porque Ela mesma sofreu pelo Dela.

Consolando, enxugando nossas lágrimas, Ela nos ajuda dizendo, em todas as circunstâncias: “Ânimo e trabalho, filhinhos!

Tudo isso passa!”

 O jornal O APRENDIZ é uma publicação bimestral do CEMA - Centro Espírita Maria Angélica

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5.000 exemplares - Jornalista responsável: Gustavo Poli - DRT/RJ: 9019198

Ano 2 Nº 7 agosto-outubro 2003

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