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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

PONTES ENTRE NÓS

Observando a vida com os olhos do bom, do bem e do belo, conseguimos verificar em tudo a presença do Criador e seus ensinamentos de amor.

Conta Chico que em certa oportunidade Emmanuel lhe questionou:

“Você já serviu de ponte alguma vez, Chico?”

Deixando de lado a figura do saudoso amigo de Uberaba, apliquemos essa pergunta a nós.

“Eu já servi de ponte alguma vez?”

Qual o papel da referida obra de engenharia senão o de auxiliar algo ou alguém a ganhar a outra margem?

Pois bem, entendida a função, voltemos à pergunta: “Já conseguimos efetivamente atuar como ponte?”

Como seres eternos, viajores do Universo, muito já amealhamos em nossa jornada evolutiva. Tantas experiências vividas, afetos conquistados, conhecimentos adquiridos...enfim...quanto dessa magnífica bagagem de fato repartimos com o irmão ou companheiro de viagem, servindo-lhe assim de ponte para que ganhasse a outra margem do conhecimento novo, abrindo-lhe o horizonte para novas perspectivas?

Quanto pudemos acrescentar para o soerguimento do irmão caído, para a calma e harmonização de um outro aturdido, ou ainda, para o descobrimento das verdades eternas por aquele que sequer tinha consciência da sua condição de filho de Deus e herdeiro do Universo?

Não seria essa uma das tarefas do homem de bem de que fala Kardec no Evangelho Segundo o Espiritismo?

Ressaltando sempre, que a ponte cumpre sua função em silêncio, dando seu testemunho de humildade, renúncia e completa confiança na importância da tarefa que executa e na inteligência de seu Criador, posto que tem absoluta convicção de que nada além significa do que instrumento nas mãos maravilhosas da Divina Providência.

Aprendamos, pois a ser ponte e coloquemo-nos a serviço onde quer que estejamos. Cristo conta conosco!

 Flávia Arruda

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